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Miliciano ‘Macaquinho’ foi achado embaixo da cama da própria tia, revela Polícia Civil

Edmilson Gomes Menezes, o Macaquinho, foi capturado na comunidade do Campinho, na Zona Norte do Rio

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Imagem de quatro policiais civis em uma mesa
Foto: Divulgação/ Diogo Sampaio - Super Rádio Tupi
Imagem de quatro policiais civis em uma mesa

Foto: Divulgação/ Diogo Sampaio – Super Rádio Tupi

O miliciano Edmilson Gomes Menezes, conhecido popularmente como Macaquinho, foi preso na tarde desta quinta-feira (12), pela Força Tarefa da Polícia Civil, na comunidade do Campinho, na Zona Norte do Rio.

Ele é apontado como o chefe da milícia que atua nas comunidades da Barão, do Divino e da Chacrinha, localizadas na região de Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade; além dos morros do Fubá, do Jordão e do próprio Campinho, na Zona Norte.

A operação que resultou na prisão do miliciano contou com apenas 20 policiais e o apoio de dois helicópteros. Na ação, dois fuzis foram apreendidos, logo depois de um confronto armado, que terminou sem vítimas, entre agentes da Civil e seguranças de Macaquinho.

“No momento que a equipe de terra se aproximava da casa onde o miliciano estava, houve uma intensa troca de tiros com os seguranças dele. Eles acabaram deixando para trás esses dois fuzis que foram apreendidos”, relatou o delegado Felipe Curi, diretor do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), em coletiva de imprensa realizada no início da noite na Cidade da Polícia, em Benfica, também na Zona Norte.

Ainda de acordo com o delegado Felipe Curi, a prisão de Macaquinho aconteceu após uma tentativa de fuga do miliciano, que saiu pela parte de trás da própria residência e caminhou por cima de lajes até chegar na casa de uma tia. Lá, o criminoso teria se escondido dos agentes embaixo de uma cama. Ao ser achado, no entanto, não apresentou resistência à prisão.

“O apoio da aeronave foi imprescindível porque estávamos em poucos policiais e eles eram um número grande de seguranças. Chegamos na casa e ele conseguiu efetuar fuga pelos fundos e foi andando pelas lajes até entrar na casa de uma tia dele. Nós seguimos o rastro, o helicóptero viu a direção para onde ele correu e nos orientou. Nesse momento, cercamos a região e conseguimos, após olharmos as residências, encontrar o miliciano embaixo da cama da tia, escondido”, declarou Curi.

Também presente na coletiva, o subsecretario operacional da Polícia Civil, o delegado Rodrigo Oliveira, ressaltou o trabalho da Força Tarefa de combate as milícias do Rio.

Segundo o subsecretario, já são 10 meses dedicados que resultaram, até o momento, em 105 operações deflagradas, 751 prisões efetuadas e 25 pessoas mortas em ação, além de aproximadamente R$ 2 bilhões oriundos do crime organizado apreendidos ou bloqueados pela Justiça.

“A gente tinha quatro principais lideranças da milícia em nosso estado. Uma delas, agindo em Itaguaí, acabou sendo neutralizada em uma ação conjunta da Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal. Mais recentemente, a gente teve, também em uma operação nossa, o confronto que veio a neutralizar o miliciano conhecido como Ecko. E mais uma vez, no dia de hoje, com as mesmas equipes que estavam na operação, no confronto que neutralizou o miliciano Ecko, eles conseguiram prender o miliciano Macaquinho, que domina principalmente a área da Praça Seca”, destacou Oliveira.

Vale destacar que a operação desta quinta foi a terceira tentativa da Polícia Civil em capturar o miliciano Macaquinho. E, além dele, a Força-Tarefa prendeu ainda outros dois nomes na comunidade do Campinho. Tratam-se dos irmãos Diego Lucas Pereira, o “Playboy do Campinho”, e Leonardo Luccas Pereira, o “Leleo”, ambos acusados de envolvimento na milícia da região.

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