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Patrulhando a Cidade

Milicianos criam rede de monitoramento para acompanhar a rotina das delegacias do Rio

Criminosos acompanhavam a movimentação das delegacias de Madureira e da Praça Seca

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(Reprodução site PCERJ)

Os milicianos das zonas Norte e Oeste do Rio são acusados de criar uma rede de olheiros, para monitorar a rotina dos agentes das delegacias da Polícia Civil. A investigação começou a partir da prisão de dois homens que acompanhavam a movimentação nas unidades policiais dos bairros de Madureira e da Praça Seca.

Segundo a polícia, em junho deste ano, os agentes prenderam um homem identificado como Felipe de Farias Silva, de 27 anos. O preso monitorava a movimentação dos policiais lotados na 29° DP de Madureira e informava para os seus comparsas num grupo da milícia em um aplicativo de troca de mensagens.

Questionado pelos policiais, Felipe afirmou ter sido contratado por um miliciano da região. De acordo com investigação da unidade, Felipe foi indiciado por integrar a milícia privada que explora moradores e comerciantes estabelecidos nos arredores das comunidades Campinho, Pombal e Fubá.

No dia 24 de junho, o preso que estava posicionado há cerca de 30 metros da delegacia de Madureira, fotografando as equipes policiais e viaturas e informando ao grupo de milicianos, com o objetivo de que a quadrilha pudesse realizar suas atividades clandestinas sabendo todos os passos da polícia naquela data.

Um segundo integrante do mesmo grupo paramilitar foi preso por monitorar as ações dos agentes da delegacia da Praça Seca, na Zona Oeste. A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar a formação de uma rede de olheiros contratados pela milícia para acompanhar a movimentação das unidades policiais da Capital Fluminense.

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