Ministério Público cumpre novos mandados em operação que prendeu Adriana Belém

O Ministério Público do Rio dá prosseguimento, nesta quarta-feira (11), a segunda parte da Operação Calígula, contra rede de jogos de azar chefiada por Rogério de Andrade e Ronnie Lessa.

Nesta fase, os agentes cumprem 24 novos mandados de busca e apreensão em endereços de 19 empresas ligadas aos denunciados.

O inspetor Jorge Luiz Camila Aves, chefe do Grupo de Investigação Complementar da delegacia da Barra da Tijuca, é um dos alvos. Segundo as investigações, ele é considerado braço direito da delegada Adriana Belém, presa, nesta terça-feira (10), durante a primeira fase da operação.

Na casa dela, os fiscais do Ministério Público apreenderam quase R$ 2 milhões em espécie. O delegado Marcos Cipriano também foi preso.

O Ministério Público acredita que a organização criminosa é responsável por diversos homicídios que aconteceram durante a disputa pela exploração e controle de jogos de azar no Rio e em outros estados.

Após um pedido do MP, a Justiça do Rio incluiu o mandado de prisão do contraventor Rogério de Andrade na difusão vermelha da Interpol.

Para esta quarta-feira (11), não há mandados de prisão. Até o momento, documentos, computadores e HD’s foram apreendidos. Durante toda a operação, 14 pessoas já foram presas.