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Capital Fluminense

Ministério Público faz varredura em unidades do Degase e tenta buscar ‘pontos cegos’ no sistema de câmeras

Objetivo da ação é evitar possíveis casos de violência contra internos sem que se tenha registro

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Professor Antônio Carlos Gomes da Costa Foto Reprodução
(Professor Antônio Carlos Gomes da Costa/Foto: Reprodução)

O Ministério Público do Rio (MPRJ) está mapeando a estrutura física das unidades do Degase. Estão sendo utilizados equipamentos que produzem imagens tridimensionais de ambientes, extremamente detalhadas.

O objetivo é detectar pontos cegos nas câmeras de segurança instaladas nas unidades, evitando que possíveis casos de violência contra internos aconteçam nos locais, sem que se tenha registro. As primeiras unidades visitadas foram: Professor Antônio Carlos Gomes da Costa (PACGC), e a Escola João Luiz Alves (EJLA), na Ilha do Governador.

“Com a realização destes escaneamentos, queremos realizar o mapeamento completo das unidades socioeducativas do Degase, com identificação de todas as câmeras existentes e de seu campo de visão, verificando todos os pontos cegos de cada unidade e, com isso, apresentar aos gestores a necessidade de melhoria do sistema de monitoramento por vídeo. O escaneamento é mais uma ferramenta tecnológica poderosa, que será utilizada pelo MPRJ no combate à violência institucional nas unidades socioeducativas”, destaca a coordenadora da FT Degase/MPRJ, Fernanda Sodré.

“A tecnologia de realidade virtual, hoje disponibilizada pela CSI/MPRJ pela equipe da DEDIT, permite que os Promotores da FT e demais destinatários do trabalho tenham uma perfeita compreensão do interior das unidades socioeducativas, proporcionando-lhes uma experiência imersiva nos locais escaneados e a identificação exata dos pontos que demandam um melhor monitoramento. Desta forma, a CSI/MPRJ cumpre o seu papel em auxiliar da melhor forma possível, disponibilizando tecnologia inovadora para o desenvolvimento da atividade fim realizada pelos membros do Ministério Público”, afirma o promotor Eduardo Campos, coordenador da CSI/MPRJ.

As imagens obtidas são um conjunto de milhões de pontos de medição em formato 3D, com os scanners sendo projetados para efetuar a varredura de objetos em uma faixa de distância de 60 centímetros. Em uma das unidades foram realizados 266 escaneamentos, em outra, 330.

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