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Rio

Moradores da Barra da Tijuca cantam ‘eu não vou embora’ durante fiscalização

Ações resultaram em 28 multas e interdição de três deles por aglomeração

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Foto: Reprodução

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A Prefeitura do Rio, por meio de órgãos operacionais que integram o comboio de fiscalização para o enfrentamento da Covid-19, inspecionou mais 26 bares na noite desta sexta-feira, 03/06, em ações que resultaram em 28 multas e na interdição de três deles por aglomeração, todos na Avenida Olegário Maciel, na Barra da Tijuca. Um bar em Botafogo e quatro no Leblon foram infracionados por manterem mesas e cadeiras dispostas de forma irregular, promovendo a aglomeração e a ocupação ilegal.

As pessoas que estavam bebendo no bar se negaram a deixar o local e começaram a cantar uma música durante a fiscalização: “Eu não vou embora”. A música é uma composição do cantor de axé Tom Kray, também conhecido como Tomate.

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Somando as inspeções feitas desde quinta, 02/06, nos estabelecimentos que voltaram a funcionar com o início da Fase 3 da reabertura econômica da cidade, são 127 pontos comerciais vistoriados com um total de 99 infrações aplicadas por diversas irregularidades, como aglomeração e o não cumprimento do distanciamento de dois metros entre mesas e pessoas.

Na operação da noite desta sexta, 03/06, o comboio de fiscalização que é conduzido pela Vigilância Sanitária inspecionou quatro bares na Barra da Tijuca (os três interditados e multados por aglomeração e mais um infracionado por falta de licença sanitária), três em Botafogo, com um infracionado, e 16 no Leblon, onde 14 multas foram aplicadas. Quatro delas foram por falta de licença sanitária, duas por falta de insumos para a higienização das mãos, duas pelo não cumprimento do distanciamento de dois metros entre as mesas, uma por aglomeração e uma por alimentos vencidos, com 35 quilos de produtos descartados.

“Se o dono do bar está dando a bebida na mão dos clientes, e as pessoas estão se aglomerando nas ruas, ele também está promovendo aglomeração. Então ele é corresponsável e tem que parar a operação. A gente está orientando sobre isso, porque alguns estão pensando que se o problema está acontecendo fora do estabelecimento eles estão livres de infrações, mas não estão”, alerta Flávio Graça, superintendente de Educação e Projetos da Vigilância Sanitária.

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