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Celebridades

Pai de santo de estrelas, Jair de Ogum, morre aos 76 anos na Barra da Tijuca

Ele fez sucesso nas mídias Brasileiras de rádio-televisão

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Foto: Reprodução/Facebook

Pai Jair de Ogum, conhecido como Rei da umbanda no Brasil, morreu de parada cardiorrespiratória aos 76 anos, nesta segunda-feira, no Hospital São Bernardo, na Barra da Tijuca. Ele fez sucesso nas mídias Brasileiras de rádio-televisão e se tornou o pai de santo de estrelas, como Soninha de Paula, Arlete Sales e Elimar Santos.

Ícone com mais de 600 condecorações em todo o Brasil, ele é reconhecido por sua obra em Itaguaí recebendo as medalhas Tiradentes e pedro Ernesto. Jair de Ogum atendeu durante 40 anos aproximadamente 40.000 mil pessoas em suas sessões de cura espiritual.

Nota de falecimento:

“O Aye e Orun são planos que se complementam na construção da nossa ancestralidade. Ao se complementarem eles fecham um ciclo. Hoje, dia 31 de Agosto de 2020 (mês de OBALUAÊ), às 9:00 da manhã ele fechou o ciclo. No fechamento deste ciclo de vida terrena, Babalorixá Jair de Ogum, sacerdote espititual, que iniciou-se em 1961 na nação da Alaketu pela Yalorixá Júlia de OBALUAÊ cumpriu sua missão no compromisso com as religiões de matrizes africanas, sendo também considerado o Rei da Umbanda no Brasil. O Babalorixá Jair de Ogum fundou seu Ilê Axé: Ilê da Oxum Apará em abril 1978. No dia de hoje, Jair de Ogum segue para o Orun, tornado-se um ancestral. Sua ancestralidade fica para seus filhos biológicos, Jane Valeria Faislon, Clebio Ferreira, Uiara Faislon, Leonardo Faislon, Clara Musa Faislon e Gabriela Faislon; bem como seus netos, rmãos,sobrinhos, e demais familiares”, diz a nota.

 

“Também não menos importante, ele deixa um legado ancestral de suma importância aos seus filhos de Axé, filhos estes a quem ele muito amou , transmitiu seus ensinamentos, amparou nos momentos difíceis e festejando nos momentos de festa e alegrias, dando caminho em nome de Exu, e de seus Orixas: Ogum Wares, Oxum Opará e seu Orixá de Umbanda Ogum Yara( Orixá que atendeu durante 40 anos aproximadamente 40.000 mil pessoas em suas sessões de cura espiritual). O historiador João José Reis afirma que a morte é uma festa para as comunidades Tradicionais, sendo assim também para as religiões de matrizes africanas, e os ritos fúnebres são elementos chaves, diante disso, ainda que estejamos estremamente consternado, sabemos a festa no Orun por receber o Babalorixa Jair de Ogum no dia de hoje.”, completou.

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