Conecte-se conosco

Coronavírus

Pira da Esperança é inaugurada em homenagem às vítimas da Covid-19 no Rio

Chama foi acesa pelo Cardeal Orani João Tempesta, que celebrou uma missa no Cemitério da Penitência, na Zona Portuária, nesta segunda (02)

Publicado

em

Don Orani Tesmpesta (Foto: Diana Rogers / Super Rádio Tupi)

Don Orani Tesmpesta (Foto: Diana Rogers / Super Rádio Tupi)

Uma pira batizada de Chama da Esperança foi inaugurada, nesta segunda-feira (02), no Cemitério da Penitência, na Zona Portuária do Rio, em homenagem às vítimas do novo coronavírus.

Com o projeto arquitetônico do Coletivo Crisa Santos, o fogo da obra tem como simbolismo iluminar os pesquisadores a chegarem à descoberta para esse mal. O fogo só será apagado quando a vacina contra a doença for descoberta e reconhecida pela comunidade e órgãos científicos.

A chama foi acesa pelo Cardeal Orani João Tempesta, que celebrou uma missa no local. O Cardeal também fez uma oração aos cientistas e batizou o Jardim in Memorian, o primeiro columbário ao ar livre do Rio.

“Hoje a nossa missa foi nessa intenção especial. Nós queremos que, hoje, todo mundo entregasses seus entes queridos à Deus e que continuem a caminhada de vida com todas as precauções e responsabilidades, mas rezando pelos seus falecidos”. disse.

Jardim in Memorian, o primeiro columbário ao ar livre do Rio.
(Foto: Diana Rogers / Super Rádio Tupi)

A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima também esteve na celebração. Segundo ela, todo o processo para a validação da vacina deve ser encaminhado à Anvisa no início do próximo ano.

“Esse é um ato muito importante pela afirmação do papel da ciência, de uma mensagem de esperança e solidariedade. A função da Fiocruz é trabalhar com a ciência para que essa mensagem de esperança se dê através da vacina, dos testes e de uma visão integral do Sistema Único de Saúde (SUS). A nossa expectativa é que possamos encaminhar todo o processo da vacina entre os meses de janeiro e fevereiro”, afirmou.

Gisele Peixoto, de 55 anos, perdeu o pai em maio para a Covid-19. Ela conta a importância das homenagens.

“Isso está me fazendo me sentir mais leve, está me fazendo como se eu tivesse uma conexão com meu pai novamente. Como se ele tivesse aqui vendo a minha homenagem. Estou com coroação mais leve”

Durante as celebrações também houve a soltura de 100 balões que simboliza a gratidão pelos entes que se foram. A programação especial do Dia de Finados também vai acontecer no cemitério São Francisco Xavier, no Caju, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, e também em Santa Cruz.

Continue lendo