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Megaoperação mira chefes do CV por esquema milionário de roubo de veículos

A operação cumpre 20 mandados de prisão e busca desarticular o esquema de roubo de veículos que financiava a facção

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Fernandinho Beira-Mar em junho de 2015. Foto: Divulgação/TJRJ

A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou, nesta terça-feira (7), uma grande operação contra o Comando Vermelho (CV), mirando diretamente sua cúpula. A ação é fruto de uma investigação de dois anos e visa desmontar um esquema milionário de roubo de veículos, uma das principais fontes de financiamento da facção.

A operação é conduzida pela Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), com equipes da 53ª DP (Mesquita) e 18ª DP (Praça da Bandeira). Ao todo, estão sendo cumpridos 20 mandados de prisão preventiva contra líderes e integrantes da organização criminosa.

Segundo as investigações, cada criminoso tinha uma função específica na execução dos roubos. Os veículos eram levados para comunidades dominadas pelo Comando Vermelho, com autorização e conhecimento das lideranças locais.

Principais alvos da operação

Entre os investigados estão nomes conhecidos do crime organizado:

  • Luiz Fernando da Costa, o “Fernandinho Beira-Mar”
  • Márcio Santos Nepomuceno, o “Marcinho VP”
  • Ricardo Chaves de Castro Lima, o “Fú”
  • Ocimar Nunes Robert, o “Barbozinha”
  • Wilton Carlos Rabelo Quintanilha, o “Abelha”
  • E outros 15 integrantes ligados à facção
Foto: Divulgação/PCERJ

De acordo com a Polícia Civil, a ação aplica a Teoria do Domínio Final do Fato, que permite responsabilizar não apenas os executores dos crimes, mas também as lideranças que ordenam e se beneficiam das ações. Parte dos indiciados já está presa e será notificada dentro do sistema penitenciário; os demais seguem foragidos.

A medida, segundo os investigadores, representa um divisor de águas no combate ao crime organizado no estado, abrindo precedente para que outras delegacias utilizem o mesmo instrumento jurídico contra chefes de facções.

“Com essas prisões, os líderes passam a ter prejudicadas quaisquer possibilidades de progressão de regime ou benefícios legais”, destacou a Sepol.

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