Rio
Após morte de TH, batalhão da Maré reforça policiamento na região
Base móvel do 22º BPM atua em área estratégica da Zona Norte e usará drones no combate ao crimeA Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro iniciou nesta sexta-feira (16) o projeto “Policiamento Itinerante” no bairro de Ramos, na Zona Norte da capital. Com uma base móvel posicionada em um ponto estratégico da região, a iniciativa visa aproximar os agentes da população e responder de forma mais rápida às principais demandas locais.
Coordenada pelo 22º Batalhão da PM (Maré), a ação conta com o apoio do Comando de Operações Especiais (COE), que utiliza tecnologias de monitoramento, incluindo drones, para reforçar o combate à criminalidade.
O novo modelo de policiamento será expandido para todos os bairros atendidos pelo batalhão. A proposta é manter presença ativa e flexível em pontos sensíveis, fortalecendo a sensação de segurança entre os moradores. A PM já se organiza para expandir o modelo para Higienópolis e Benfica nas próximas etapas.
“O foco principal desta ação é aumentar a sensação de segurança nos bairros, mediante o acionamento da população. O Policiamento Itinerante aproxima a polícia militar do cidadão, ouvindo diretamente dele suas principais demandas”, afirmou o secretário de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira.
227 anotações e 17 mandados de prisão: quem era TH, traficante morto em operação
Thiago da Silva Folly, conhecido como TH, de 36 anos, era um dos nomes mais procurados do crime organizado no Rio de Janeiro. Apontado como chefe do tráfico no Complexo da Maré, na Zona Norte, ele foi morto nesta segunda-feira (13) durante uma operação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE).
TH era considerado uma das principais lideranças criminosas da Maré, e foi localizado em um esconderijo que funcionava como bunker, na comunidade de Timbau. Contra ele, havia 17 mandados de prisão e um extenso histórico criminal com 227 anotações, por envolvimento em crimes como homicídio, tráfico de drogas, roubo de veículos e cargas.
Entre os crimes atribuídos a Thiago estão as mortes de dois agentes de segurança pública: o cabo do Exército Michel Augusto Mikami, assassinado com um tiro na cabeça em 2014, e o soldado da Força Nacional Hélio Messias Andrade, morto em 2016.