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Rio

Quatro homens são denunciados pelo Ministério Público do Rio por homofobia em bar no Flamengo

Um dos suspeitos teria feito gestos obscenos com o órgão genital e disse que era ex-policial

Publicado

em

(Divulgação: MPRJ)

Quatro homens foram denunciados pelo Ministério Público do Rio suspeitos de crime de homofobia contra duas pessoas, em 28 de junho, no bairro do Flamengo, na Zona Sul do Rio. De acordo com a denúncia, Sandro Chrispino, Ronaldo Vieira da Silva, João de Moura e João Paulo Rodrigues Soares Pereira, em concordância com Márcio Rufino da Rocha, João Victor de Moraes Moura e Anderson Duarte Pereira, além de outros não identificados, ofenderam e agrediram, com socos e golpes de artes marciais, João Pedro de Carvalho Oliveira e Larissa Barbosa.

A ação criminosa ocorreu em razão de Larissa ter beijado a namorada Nádia de Mello Mendonça Ferrell em frente ao bar em que o grupo estava, no Flamengo. Ao perguntar porque o grupo olhava para elas, os homens discutiram verbalmente com o casal e João Pedro, e um pouco mais à frente, enquanto caminhavam, foram agredidos.

Larissa levou um soco no rosto e um chute no estômago e foi empurrada ao chão por Ronaldo. João Pedro intercedeu e também foi agredido com socos por Ronaldo, Sandro, João Paulo, João de Moura, Márcio, João Victor e Anderson. Ele correu ao seu prédio, foi arrastado para fora e novamente agredido.

Nádia e Larrisa correram para socorrer o amigo e foram agredidas com palavrões e ameaças. Sandro imprensou Larissa contra a parede e a agrediu na cabeça, rosto e costas. João teve escoriações no rosto e orelhas, e Larissa sofreu fratura de osso da mão direita, inclusive incapacitando-os de suas ocupações por mais de 30 dias. João de Moura fez, ainda, gestos obscenos com ó órgão genital e ameaçou, ao dizer-se ex-policial, que buscaria uma arma de fogo para matá-los.

Na ação penal o MPRJ requer a citação dos réus Sandro, Ronaldo, João Paulo e João de Moura para responderem ao crime de lesão corporal (art. 129); João de Moura foi denunciado também, por três vezes, no artigo 147 (ameaça), e uma vez no 233 (ato obsceno). Contra Márcio, João Victor e Anderson o MP recomenda que paguem multa individual de dois salários mínimos.

 

 

 

 

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