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Quem era o Cria, traficante morto em operação e sucessor de TH da Maré

Traficante assumiu liderança após morte de TH da Maré e foi morto em confronto com a Polícia Civil no Complexo da Maré

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Quem era o Cria, chefe do TCP morto em operação na Maré
Foto: Divulgação

A manhã desta sexta-feira (26) foi marcada por mais um confronto violento no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio. Durante uma operação emergencial da Polícia Civil, criminosos do Terceiro Comando Puro (TCP) reagiram à entrada das equipes, gerando intenso tiroteio na região. Na ação, morreu Edmilson Marques de Oliveira, conhecido como Cria, apontado como uma das principais lideranças do grupo criminoso.

Cria havia assumido o comando do TCP na comunidade após a morte de Thiago da Silva Folly, o TH da Maré, em maio deste ano. Sua ascensão ao poder foi rápida, mas também curta: menos de cinco meses depois, ele teve o mesmo destino de seu antecessor.

Como o Cria assumiu o tráfico após TH da Maré?

Após a queda de TH, considerado um dos criminosos mais perigosos do estado, o Cria herdou o comando local do TCP. Segundo as investigações, ele atuava diretamente na organização de ataques contra territórios rivais do Comando Vermelho (CV), disputando o controle do tráfico na região.

Segundo a plataforma Procurados, o traficante é considerado um dos criminosos mais violentos da facção e seria responsável por dezenas de mortes na região. Contra ele, existe um mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Criminal Especializada da Comarca da Capital, pelos crimes de promoção, constituição, financiamento ou integração de organização criminosa.

De acordo com a Polícia Civil, a operação desta sexta foi deflagrada justamente porque traficantes do TCP se reuniam para planejar um ataque a áreas dominadas pelo CV.

Quem foi TH da Maré e como sua morte impactou o TCP?

TH da Maré
TH da Maré. Foto: Divulgação / Portal dos Procurados

A morte de TH, em maio, abriu espaço para que o Cria emergisse como liderança. TH da Maré acumulava 227 anotações criminais e 17 mandados de prisão em aberto. Foragido da Justiça há mais de uma década, era investigado por tráfico, assaltos, homicídios, roubos de veículos e confrontos armados.

Entre os crimes atribuídos a ele estão:

  • Assassinato do cabo do Exército Michel Augusto Mikami, em 2014;
  • Tentativas de homicídio contra policiais civis em 2017;
  • Participação na morte de dois agentes do Bope, em 2024.

Sua morte ocorreu durante uma ação conjunta do Bope e da Subsecretaria de Inteligência da PM no Timbau, uma das comunidades da Maré. Localizado em uma casa usada como “bunker”, TH foi morto em confronto junto com dois seguranças.

O que representa a morte do Cria?

A morte de Cria enfraquece momentaneamente o TCP na Maré, mas a disputa territorial entre facções continua intensa. A ausência de lideranças costuma abrir brechas para novas ascensões dentro do tráfico, o que mantém a comunidade em clima constante de tensão e violência.

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