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Rio

‘Se fosse uma sinagoga, a atitude seria outra’, diz babalaô sobre terreiro destruído

Em caminhada inter-religiosa, Ivanir dos Santos criticou Wilson Witzel e pediu que o governador 'abra o coração' para agressões

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Neste domingo, ocorreu a 1ª Caminhada Inter-Religiosa da Baixada Fluminense, em Nova Iguaçu. O representante da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Estado do RJ, Ivanir dos Santos criticou a postura do governador Wilson Witzel sobre o ocorrido.

“Eu não tenho dúvida de que se fosse uma sinagoga ou uma igreja cristã, a atitude do estado seria outra”, afirmou Ivanir.

Ivanir revelou que procurou por Witzel para marcar uma reunião, mas que até agora não aconteceu.

“É importante que o governador abra seu coração, seus ouvidos e seus olhos para ver o que está acontecendo com as religiões de matriz africana no Rio”, emendou.

Já o governo do Rio afirmou que Ivanir dos Santos foi recebido na Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. “Suas demandas foram encaminhadas ao Conselho de Intolerância Religiosa, que, por sua vez, as encaminhou ao Conselho de Segurança”, detalhou.

“Além disso, o órgão presta atendimento às vítimas de intolerância religiosa, com orientação jurídica, assistência social e encaminhamento à rede de atendimento”, destacou.

“A Polícia Civil, através da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, vem investigando os casos de ataques a templos religiosos na Baixada Fluminense, inclusive com identificação de autoria. Além da Polícia Civil, a Polícia Militar é acionada sempre que há necessidade”, emendou.

Na última quinta-feira, traficantes invadiram um terreiro e obrigaram a sacerdotiza responsável pelo espaço a destruir todos os símbolos que representavam os orixás.

 

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