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Rio

TJRJ autoriza transferência de ‘Rogério 157’ de penitenciária federal para o Rio

Secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, criticou a decisão através de redes sociais

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'Rogério 157' permanecerá preso em presídio federal (Foto: Divulgação)
TJRJ autoriza transferência de 'Rogério 157' de penitenciária federal para o Rio (Foto: Divulgação)

O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, criticou através de redes sociais nesta terça-feira (24), uma “determinação judicial para transferir de uma penitenciária federal para o Rio de Janeiro um líder de facção criminosa”.


Cappelli não citou nomes, mas há ao menos dois velhos conhecidos do noticiário policial fluminense que estavam em presídio federal de Rondônia e foram beneficiados por decisões recentes:
Luiz Cláudio Machado, o “Marreta”, que desde sábado (21) está na cadeia de Bangu 1, na Zona Oeste, região aterrorizada pela milícia na segunda-feira (23); e Rogério Avelino da Silva, o “Rogério 157”, que deve voltar nos próximos dias, após decisão unânime da 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio.

Quem é Rogério 157?

Rogério Avelino de Souza, o Rogério 157, é um dos pivôs de uma guerra na favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, pelo domínio do tráfico. Preso em 2018, pelas forças de segurança na comunidade do Arará, ele não ofereceu qualquer resistência e até sorriu enquanto policiais o exibiam em dezenas de selfies que repercutem hoje nas redes sociais. O semblante de tranquilidade, no entanto, é bem diferente da realidade do criminoso, um dos traficantes de drogas mais procurados da cidade.

Quem é Marreta?

Localizado em uma casa de luxo na capital paraguaia, Marreta é considerado o chefe de uma das principais facções criminosas do Rio de Janeiro, o Comando Vermelho.

Ele estava foragido desde fevereiro de 2013, quando fugiu do Instituto Penal Vicente Piragibe, em Bangu, na zona oeste do Rio.

De acordo com a Seseg, Marreta coordenava, do Paraguai, a atuação da organização criminosa e a distribuição de armas e drogas para comunidades dominadas pela facção nas zonas oeste e norte da cidade. Ele também é acusado de ordenar confrontos contra policiais e ataques às sedes de unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

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