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Rio

Troca de mensagens mostra que senha de delegada foi usada para ajudar milícia, diz polícia

De acordo com o relatório da Polícia Civil, a senha dela foi usada para identificar a placa de um carro a mando do miliciano Francisco Anderson da Silva Costa, o Garça

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(Foto: Tatiana Campbell/Super Rádio Tupi)

A Polícia Civil investiga se a delegada Ana Lúcia da Costa Barros, mulher de um dos agentes penais presos na Operação Heron, acessou o próprio banco de dados para ajudar a milícia da Zona Oeste chefiada por Zinho, irmão de Ecko.

De acordo com o relatório da Polícia Civil, a senha dela foi usada para identificar a placa de um carro a mando do miliciano Francisco Anderson da Silva Costa, o Garça – um dos alvos da operação de hoje, porém há suspeitas de que esteja morto.

(Divulgação)

Após o pedido do miliciano, o agente penal diz “Toyota Etios Preto” indicando que o mesmo usou a senha da esposa para ter acesso a esta informação. Contra ela, nesta sexta-feira (20) foi cumprido um mandado de busca e apreensão.

“Consideramos de extrema gravidade, o fato de que, possivelmente, “Garça” tenha desconfiado que o veículo em questão, pudesse ser uma viatura descaracterizada usada pela Polícia Civil do Rio. Se realmente fosse uma viatura oficial, provavelmente, os agentes que ali estivessem, teriam o risco aumentado de sofrer algum tipo de retaliação por parte do miliciano e seus comparsas”, destacou o Ministério Público.

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