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Baixada Fluminense

Vacinas aplicadas fora dos municípios de residência podem causar falhas no programa de imunização

A migração entre as cidades sobrecarrega os municípios vizinhos, provoca diferença entre as doses, pode prejudicar o alcance das metas e causar falhas no programa de vacinação

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Agente de saúde aplica vacina em morador de Caxias

Foto: Divulgação (Prefeitura de Duque de Caxias)

Na busca pela imunização contra o novo Coronavírus, em todo o país, 11,3 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 foram aplicadas em pessoas que estavam fora de seus municípios de residência. Isso significa que uma a cada seis pessoas saiu da cidade em que mora para ser imunizada.

No ranking dos 25 maiores fluxos de busca de vacinas em outras cidades em todo o país o município de Duque de Caxias aparece no segundo lugar nacional, ficando atrás somente de Guarulhos, em São Paulo. Moradores de Caxias foram atendidos com mais de 47 mil doses na capital. Na Baixada Fluminense se destacam, ainda, Nova Iguaçu, em 10º lugar, São João de Meriti, em 12º, e Belford Roxo, na posição de número 24. Em sentido oposto, 22.800 cariocas foram buscar vacinas em Duque de Caxias, o deixou a cidade do Rio na 23ª posição.

A migração entre as cidades sobrecarrega os municípios vizinhos, provoca diferença entre as doses efetivamente aplicadas e as previstas, pode prejudicar o alcance das metas e causar falhas no programa de vacinação. Uma nota técnica da Fiocruz alerta que a falta de coordenação entre as cidades pode levar a um descompasso nos próximos meses na procura da segunda dose da vacina, sobretudo a da Astrazeneca que tem um intervalo de três meses entre a primeira e a segunda doses.

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