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Rio

Vereador do Rio e ex-deputado terão que devolver ao Estado verbas pagas à funcionária fantasma

Enquanto era paga com recursos públicos como se estivesse na Alerj, Vera Lúcia trabalhava como cozinheira

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Na imagem, entrada do Ministério Público
MPRJ (Foto:Reprodução)
Na imagem, entrada do Ministério Público

MPRJ (Foto:Reprodução)

O vereador do Rio Marcelino Antonio D’Almeida e o ex-deputado estadual João Pedro Campos de Andrade de Figueira foram condenados a devolver ao Estado as verbas pagas ilegalmente a uma funcionária fantasma. De acordo com o Ministério Público, durante o período em que ambos compartilharam um mandato na Assembléia Legislativa do Rio, entre 2007 e 2008, os dois cometeram improbidade administrativa.

Em março de 2007, convidado para assumir a Secretaria Municipal de Governo do Rio, Marcelino licenciou-se do cargo, que foi assumido pelo então suplente João Pedro Campos de Andrade de Figueira até dezembro de 2008, quando Marcelino retomou o mandato parlamentar. Neste período, Vera Lúcia da Silva Cantidiano era mantida lotada no gabinete como auxiliar.

Enquanto era paga com recursos públicos como se estivesse na Alerj, Vera, na verdade, trabalhava como cozinheira em uma entidade social mantida por Marcelino.  Ainda segundo o MP, a funcionária jamais desempenhou qualquer função para a Assembléia, comparecia somente para assinar a folha de ponto. Vera Lúcia faleceu em 2019. A reportagem da Tupi tentou contato com a assessoria dos acusados, mas até o fechamento desta matéria não obteve respostas.

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