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Capital Fluminense

Versão da PM sobre morte de mototaxista revolta familiares da vítima

Corpo de Edivaldo Viana, de 41 anos, será enterrado nesta quinta-feira (20)

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(Foto: Reprodução)

(Foto: Reprodução)

Familiares do mototaxista Edivaldo Viana, de 41 anos, estão revoltados com a versão apresentada pelos policiais militares do batalhão de Jacarepaguá que participaram da abordagem ao mototaxista, durante a noite da última terça-feira (18).

Os policiais afirmaram que Edivaldo estava armado e a arma teria sido furtada pelos usuários de drogas da região. O morador da Cidade de Deus foi morto com tiro no peito quando tentava fazer uma bandalha com a moto, embaixo do viaduto da Linha Amarela.

Laudo do IML (Foto: Divulgação)

Testemunhas informaram que os policiais atiraram, atingindo o mototaxista e o garupa. Os dois já chegaram mortos no Hospital Federal Cardoso Fontes. A Delegacia de Homicídios da Capital está investigando o caso. A corregedoria da Polícia Militar também está apurando a conduta dos agentes.

Para o enteado de Edivaldo, o autônomo, Paulo Henrique dos Santos, estão querendo colocar a vítima como um “vagabundo”.

“É mais que uma covardia. Eles estão sujando a memória do meu padrasto, assim como sujaram a nossa família com sangue. Estão colocando meu padrasto agora como vagabundo”.

 

Paulo Henrique dos Santos, enteado do mototaxista Edivaldo Viana, de 41 anos, morto na Cidade de Deus (Foto: Cyro Neves / Super Rádio Tupi)

O corpo de Edivaldo Viana, de 41 anos, será enterrado nesta quinta-feira (20). Ainda não há informações do local do velório e sepultamento.

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