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Capital Fluminense

[VÍDEO] Prefeitura e Ministério Público fazem balanço de parceria no combate ao crime organizado

Trabalho municipal em conjunto com o MPRJ foi viabilizado pelas Secretarias Municipais de Ordem Pública (Seop) e de Meio Ambiente da Cidade (SMAC)

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(Foto: Marcos Antonio de Jesus / Super Rádio Tupi)

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o procurador-geral do Ministério Público do Estado do Rio, Luciano Mattos, fizeram o primeiro balanço da parceria de combate à ocupação irregular do solo, nesta terça-feira, no auditório do MPRJ, no Centro da cidade. Desde 2021, um total de 1.313 demolições ocorreram na cidade e o prejuízo financeiro para o crime organizado foi calculado em R$ 646 milhões.

“Olhando para frente, digo que acabou a festa. Estamos asfixiando o poder financeiro da indústria imobiliária das milícias. O importante é que essas pessoas comecem a respeitar e entendam que vão tomar prejuízo. Não vão prosperar aqueles que apostarem numa apatia e imobilidade do poder público. Hoje, o imóvel que a Prefeitura e o MP demoliram na Muzema tinha uma avaliação de R$ 14 milhões. Quero cumprimentar o Ministério Público e as secretarias de Ordem Pública e Meio Ambiente pelo trabalho excepcional no combate a essas construções irregulares”, afirmou o prefeito Eduardo Paes.

O trabalho municipal em conjunto com o MPRJ foi viabilizado pelas Secretarias Municipais de Ordem Pública (Seop) e de Meio Ambiente da Cidade (SMAC). A parceria também contou com as participações da força-tarefa do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado para enfrentamento à ocupação irregular do solo urbano (Gaeco/FT-OIS), com o auxílio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ).

“O acordo de cooperação foi pensado para que houvesse um fluxo de informação mais ágil, em tempo real. Isso proporciona uma atuação imediata tanto na esfera penal quanto administrativa, com os desdobramentos judiciais que forem necessários. Estamos agora nos estruturando para que essa troca de informações, como o mapeamento dos locais e o trabalho de inteligência, permita um direcionamento melhor da Prefeitura e do MP no combate a essas organizações criminosas”, disse o procurador-geral do MPRJ, Luciano Mattos.

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