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Vigilância Sanitária acolhe filhote de égua resgatada pela PM em terreno baldio de Inhoaíba

Com risco de morte, potrinha abandonada está sob cuidados de técnicos do Centro de Controle de Zoonoses, em Santa Cruz

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Com risco de morte, potrinha abandonada está sob cuidados de técnicos do Centro de Controle de Zoonoses, em Santa Cruz (Foto: Prefeitura do Rio/Vigilância Sanitária)

Com risco de morte, potrinha abandonada está sob cuidados de técnicos do Centro de Controle de Zoonoses, em Santa Cruz
(Foto: Prefeitura do Rio/Vigilância Sanitária)

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Subsecretaria de Vigilância Sanitária da Prefeitura do Rio recebeu uma potra recém-nascida em estado grave. Abandonada em um terreno baldio do loteamento Ana Gonzaga, em Inhoaíba, Zona Oeste da cidade, a eguinha foi recolhida nesta quinta-feira (23), por uma equipe do Regimento de Polícia Montada do Estado do Rio de Janeiro, atendendo a denúncia de um popular que viu o animal deitado no mato.

Muito fraca, febril e correndo risco de morte, a potrinha está sob os cuidados da equipe do CCZ, que fica em Santa Cruz e é uma das unidades de zoonoses da Vigilância Sanitária, pasta vinculada à Secretaria Municipal de Saúde. O médico-veterinário Antônio Cláudio Machado, que acolheu o filhote na unidade, explica que, entre as medicações, o animal recebe glicose como forma de compensar parte das vitaminas essenciais existentes no colostro (leite materno).

“Pelo aspecto geral, a potrinha chegou aqui com 24 horas de vida. Sua saúde está muito debilitada, o que indica que não chegou a ingerir o colostro, fundamental nas primeiras horas de vida. Ela deve ter sido abandonada pela mãe, provavelmente não controlada pelo dono. Muito triste vermos um animal nessa situação”, diz o veterinário Antônio Cláudio.

A Subsecretaria de Vigilância Sanitária adverte que o abandono de animais é crime, como previsto no Código de Direito e Bem Estar Animal do Município do Rio de Janeiro, uma das conquistas trazidas pelo primeiro Código Sanitário do Município, aprovado por unanimidade pela Câmara dos Vereadores em dezembro de 2018. “Nunca vi uma situação dessas. O Código de Animais prevê multas e até prisão para quem abandona animais, pois abandono é crime”, ressalta a médica-veterinária Eliane Lobato, diretora do CCZ, onde trabalha desde a criação da unidade, em 1986.

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