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Patrulhando a Cidade

Zinho se entregou porque ‘não restou alternativa’, diz secretário do MJSP

Zinho era o miliciano mais procurado do estado e estava foragido desde 2018

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O miliciano, que tem ao menos 12 mandados de prisão, foi preso após tratativas entre os patronos do miliciano foragido com a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. [Foto: Reprodução]

O secretário-executivo do Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP), Ricardo Capelli, afirmou, em entrevista à reportagem da Super Rádio Tupi, que o miliciano Luis Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, se entregou porque não havia mais opção para o criminoso. Segundo Capelli, “a Polícia Federal vinha investigando essa milícia há bastante tempo. [A PF] foi recolhendo provas, recolhendo indícios e não restou outra alternativa a esse criminoso a não ser se entregar na sede da polícia federal.”

“É inadmissível que quase um terço do território da cidade do Rio de Janeiro seja dominado por essa organização criminosa, que através do terror, ameaça a vida, destrua a economia e afronta o estado democrático de direito. A única autoridade possível é a autoridade do estado”, disse o secretário-executivo.

Zinho era o miliciano mais procurado do estado e estava foragido desde 2018. Ele é considerado o líder da milícia que domina a Zona Oeste da cidade. O miliciano, que tem ao menos 12 mandados de prisão, foi preso após tratativas entre os patronos do miliciano foragido com a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro.

Miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho
Miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho [Foto: Reprodução]

Para o secretário-executivo, é apenas o início do trabalho de inteligência da Polícia Federal. “O governo, praticamente, dobrou a capacidade de investigação da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Nós estamos atuando em conjunto com as forças armadas nos portos e nos aeroportos. Estamos com a Força Nacional e com a Polícia Rodoviária Federal, atuando em vias federais. É uma grande ofensiva, um cerco ao crime organizado no Rio de Janeiro, que começa a apresentar o seus resultados”, concluiu ele.

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