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Saúde

ANVISA volta a interditar pasta de dente da Colgate; entenda

A Colgate volta atrás e retira recurso que causava a suspensão do creme dental Colgate Clean Mint.

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foto: divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a ANVISA, já havia interditado a pasta de dente Clean Mint da Colgate, mas a medida estava suspensa por conta de um recurso apresentado pela fabricante, o que causava a suspensão da medida, porém a própria empresa voltou atrás e retirou o recurso, informou a ANVISA.

A suspensão de venda do produto foi determinada em 27 de março, depois de terem recebido oito notificações dos consumidores relatando reações adversas ao usarem a pasta de dente, como inchaço nos lábios e nas amígdalas, lesões bucais e sensação de queimação. No mesmo dia dos relatos, a Colgate entrou com um recurso solicitando a suspensão da interdição, afirmando que a pasta de dente não oferece riscos à saúde, mas que “algumas pessoas podem apresentar sensibilidade a certos ingredientes, como fluoreto de estanho, corantes ou sabores”, disse a empresa.

No dia 30 de março, o recurso foi aceito e a pasta voltou a ser comercializada, e a ANVISA emitiu um alerta sanitário pedindo que os consumidores notifiquem caso tenham alguma reação adversa. “A recomendação do alerta é para que os consumidores observem sinais de irritação e interrompam o uso do produto nessa situação. Caso o desconforto seja persistente, é importante procurar um profissional de saúde”, afirma a Anvisa, em nota.

Após um mês, dia 30 de abril, a marca voltou a ser suspensa após a Colgate retirar o recurso apresentado.

Determinação da ANVISA

“A medida estava suspensa em razão de um recurso da empresa, porém a própria fabricante retirou o recurso, que tinha efeito suspensivo sobre a interdição. Assim, a interdição do produto continua em vigor.”

Esclarecimento da Colgate:

“A decisão da Colgate é incentivada pela colaboração contínua com a Anvisa e pelo avanço das investigações técnicas junto à agência. A empresa acredita numa resolução oportuna do tema”, disse a empresa. Os motivos de terem acontecido efeitos adversos ainda não foram investigados, mas a hipótese levantada seria devido à substituição do antibacteriano fluoreto de sódio pelo fluoreto de estanho.