Cera de ouvido pode indicar problemas sérios de saúde! Veja

A cera de ouvido, ou cerúmen, faz muito mais do que proteger o canal auditivo. Pesquisas recentes mostram que sua composição e características podem indicar desde desequilíbrios metabólicos até riscos de câncer.

Portanto, observar esse subproduto natural pode abrir novas portas para diagnósticos menos invasivos e mais rápidos.

O que é cerúmen?

O cerúmen surge da mistura de secreções ceruminosas e sebáceas com células de pele morta. Além disso, ele mantém o canal auditivo limpo e lubrificado. Assim, evita o acúmulo de poeira e microrganismos.

Contudo, poucas pessoas sabem que essa substância pode revelar informações valiosas sobre a saúde interna.

Como a cera de ouvido reflete a saúde interna?

Conforme o cerúmen se forma e migra para a saída do canal, ele capta compostos presentes no corpo. Por exemplo, níveis elevados de cortisol podem tornar a cera mais pegajosa, o que sinaliza estresse crônico.

Além disso, moléculas específicas — detectadas por técnicas de cromatografia — podem apontar distúrbios genéticos ou problemas metabólicos.

Quais doenças podem ser detectadas pela cera de ouvido?

• Câncer de mama: mulheres com cerúmen úmido apresentam risco maior;
• Distúrbios genéticos raros: alterações em aminoácidos refletem mutações metabólicas;
• Diabetes e problemas cardíacos: marcadores bioquímicos indicam desequilíbrios glicêmicos e inflamatórios;
• Covid-19 e outras infecções virais: fragmentos virais podem permanecer na cera.

Esses achados mostram o potencial do cerúmen em exames de triagem inicial, sem necessidade de coleta sanguínea.

A cera de ouvido como ferramenta diagnóstica no futuro?

Com avanços em técnicas de análise, a cera de ouvido pode se tornar um método rápido e não invasivo. Clínicas e laboratórios poderiam usar kits de teste padronizados, reduzindo custos e agilizando resultados.

Além disso, a coleta é simples e indolor, o que aumenta a adesão dos pacientes.

Cuidados e considerações ao coletar cerúmen

• Evite cotonetes: eles podem empurrar a cera para dentro do canal, causando dor;
• Use métodos suaves: irrigação com soro fisiológico remove cera sem machucar;
• Descarte corretamente o material: para evitar contaminações e facilitar análises;
• Consulte um profissional: só ele pode indicar se há necessidade de exame laboratorial.

Assim, você garante amostras de qualidade e segurança durante o processo.