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Coronavírus

Estudo da Fiocruz com pacientes infectados reforça eficácia das máscaras contra a Covid-19

Resultado foi verificado tanto nas máscaras cirúrgicas como nos modelos de pano com duas ou três camadas

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imagem de uma mulher segurando uma máscara
(Foto: Reprodução)
imagem de uma mulher segurando uma máscara

(Foto: Reprodução)

Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) reforçou as evidências sobre a eficácia de diferentes tipos de máscaras para conter a transmissão do novo coronavírus. Análises com esses itens de proteção usados por pessoas infectadas identificaram a presença do vírus apenas na parte interna, sugerindo bloqueio da transmissão. O resultado foi verificado tanto nas máscaras cirúrgicas como nos modelos de pano com duas ou três camadas.

Ao todo, a pesquisa analisou 45 máscaras, usadas por 28 pacientes com infecção confirmada. 30 eram compostas de tecido, com duas ou três camadas e 15 cirúrgicas. Desde o ano passado, as máscaras de pano vêm sendo recomendadas para a população em geral pelas autoridades sanitárias como forma de proteção contra a Covid-19. Recentemente, porém, alguns países europeus modificaram suas orientações e passaram a indicar ou exigir o uso de máscaras cirúrgicas ou PFF2.

Para os autores da pesquisa, a análise de máscaras usadas na ‘vida real’ complementa dados de testes em laboratório e estudos epidemiológicos, sustentando a relevância de diferentes tipos de máscaras.

“Analisamos máscaras usadas pelos pacientes por duas a três horas, nas condições da vida real. Em todos os casos, a camada externa foi negativa para o Sars-CoV-2, indicando bloqueio da passagem do vírus”, enfatiza o doutorando do Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e primeiro autor do artigo, Vinicius Mello.

“Esse resultado reforça a importância do uso da máscara. Seja cirúrgica ou de pano, ela vai contribuir para impedir que uma pessoa infectada contamine outras pessoas ou o ambiente”, salienta a chefe do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC e uma das coordenadoras da pesquisa, Elba Lemos.

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