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Sentinelas 15:55h

Brasileiros descobrem que cavalos produzem anticorpos contra a Covid-19 até 50 vezes mais potente

Confira o que foi destaque no Sentinelas da Tupi desta quinta-feira

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Sentinelas 15:55h
(Foto/Arte: Erika Corrêa / Super Rádio Tupi)

Cientistas brasileiros anunciaram nesta quinta-feira, uma nova descoberta. Cavalos que receberam a proteína Spike do Sars CoV-2, responsável pela infecção das células humanas,  desenvolveram um anticorpo neutralizante 20 a 50 vezes mais potente contra a Covid-19. De acordo com o estudo, o plasma de cavalos pode virar um soro hiperimune, mais potente que os plasmas de pessoas infectadas com o novo coronavírus, porém não substitui a vacina. Quais as expectativas para este novo medicamento?

Para o estudo, os pesquisadores inocularam o antígeno, durante três semanas, nos plasmas de cinco cavalos do Instituto Vital Brazil, laboratório oficial do governo fluminense. Este tipo de terapia, com sorologia, é usado há décadas em doenças como a raiva, o tétano e picadas de abelhas e cobras. A vantagem do estudo é que ele é complementar às possibilidades de vacinas contra o vírus. O presidente do Instituto Vital Brasil, Adilson STÓLET, diz que apesar de não existir um trabalho mundial sobre este experimento, as perspectivas são boas.

Stólet explica a dinâmica da pesquisa.

O presidente do Vital Brazil diz ainda que o medicamento não será vendido em farmácias, a administração caberá aos médicos. Adilson Stólet fala também, sobre a eficiência e disponibilização do produto no mercado.

Após a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, Conep, o grupo de pesquisadores vai iniciar os testes clínicos, com foco nos pacientes com diagnóstico confirmado de covid-19 que estejam internados, mas não se encontram em unidades de terapia intensiva. Jerson Lima, pesquisador da Universidade Federal do Rio, fala sobre a importância deste tratamento complementar.

Com os resultados positivos, os cientistas já entraram com o pedido de patente para garantia do processo tecnológico produzido no Brasil. A pesquisa será apresentada hoje à noite, durante simpósio sobre Covid-19 na Academia Nacional de Medicina.

 

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