Em meio a pandemia, Rock In Rio confirma edição com dois festivais em 2021

Por conta dos decretos que impedem aglomerações, na tentativa de conter a transmissão da Covid-19, a indústria de eventos é um dos segmentos mais afetados pela Pandemia. Um estudo recente elaborado pela Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (ABRAPE), entidade que representa produtoras de todo o país, indica que 51,9% dos eventos programados para 2020 foram adiados ou cancelados no país.

Nesta semana, o perfil oficial de um dos maiores eventos do Brasil,  o Rock In Rio, publicou uma imagem em que confirma duas edições do evento para 2021, uma no Brasil e a outra em Lisboa, Portugal.

Quais as expectativas para a retomada dos grandes eventos em meio as incertezas da Pandemia?

O Rock in Rio é um evento privado que movimenta o turismo e a economia da capital fluminense.

O estudo da ABRAPE aponta  30% nas demissões de colaboradores diretos do setor, número que corresponde a cerca de meio milhão de pessoas. Além disso, a pesquisa calcula um impacto de R$ 90 bilhões na economia brasileira com os cancelamentos por causa da crise sanitária.

O idealizador do Rock In Rio, Roberto Medina, confirmou a próxima edição à Super RÁDIO TUPI, dizendo acreditar que até ano que vem teremos uma vacina. Medina disse também, que o evento é fundamental para a economia da cidade.

Os estudantes Marcela Lomba, de 21 anos, e Pedro Bragança, de 24, se dizem apaixonados pelo Rock in Rio mas estão reticentes quanto a realização do festival em 2021.

Gulnar Azevedo e Silva, Professora de epidemiologia da UERJ e Presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva acha que ainda é cedo para se pensar em grandes eventos.

Foram 8 edições do Rock in Rio em solos cariocas. Na última edição, de 2019, foram registrados 700 mil visitantes nos 7 dias de evento.

A Cidade do Rock contou com  nove palcos, 300 horas de música, duzentas e 50 atrações, com 14 horas diárias de programação. 25 mil empregos gerados e 1,7 bilhão injetados na economia do Rio.