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Sentinelas 15:55h

Estudo aponta que insegurança  alimentar atinge 33 milhões de brasileiros

Confira o que foi destaque no Sentinelas da Tupi Especial desta quinta-feira

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Estudo aponta que insegurança  alimentar atinge 33 milhões de brasileiros
Estudo aponta que insegurança  alimentar atinge 33 milhões de brasileiros

A segunda etapa do Inquérito Nacional sobre Segurança Alimentar no Contexto da Pandemia, divulgado nesta quarta-feira (14), pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, a Penssan, mostra que 37,8% das famílias brasileiras com crianças com menos de dez anos, passam fome ou têm alimentação insuficiente. A pesquisa foi apresentada ao público, com a divulgação de dados nacionais e das grandes regiões do Brasil.

Na ocasião, foi revelado que cerca de 33 milhões de brasileiros não têm o que comer, e apenas 4 entre 10 famílias conseguem acesso pleno a alimentos, o que configura a insegurança alimentar.

A insegurança alimentar diz respeito ao indivíduo que não possui acesso físico, econômico e social a alimentos saudáveis e de qualidade para fazer todas as refeições necessárias. Segundo estudos, hoje apenas 41,3% dos brasileiros possuem acesso regular e permanente a uma dieta saudável, com mesa farta e geladeira cheia.

A professora do Instituto de Nutrição da UFRJ e pesquisadora da Rede Penssan, Rosana Salles, explica.

A pesquisa revela também, que só no Nordeste, 49,4% das pessoas não têm o que comer. São 12 milhões de famintos. É como se quase a cidade inteira de São Paulo passasse fome. O coordenador de campanhas da Ação da Cidadania, Norton Tavares, analisa a pesquisa e aponta algumas soluções para o problema.

Dados apontam que no Brasil, casas em que há crianças com menos de 10 anos, a fome é maior. Em domicílios com moradores nesta faixa de idade, a proporção de insegurança alimentar moderada ou grave está acima de 40% em todos os estados da região norte e em sete dos nove estados do nordeste. Norton Tavares comenta este preocupante índice.

Norton Tavares destaca o papel das organizações civis para suplantar a fome mas reforça a importância das política públicas.

Ainda conforme pesquisa da Rede Penssan, em números absolutos, a região Sudeste – a mais populosa do país – tem mais famintos: são quase 7 milhões de pessoas no estado de São Paulo e 3 milhões aproximadamente, no estado do Rio de Janeiro.

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