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Sentinelas 15:55h

O embate entre Jair Bolsonaro e Luiz Henrique Mandetta

Confira o que foi destaque no Sentinelas desta quinta-feira

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A relação entre Jair Bolsonaro e Luiz Henrique Mandetta piora a cada dia, a cada coletiva. Declarações públicas evidenciaram a tensão entre os dois principais líderes da nação em meio a uma pandemia: o Presidente da República e o Ministro da Saúde. O fim da gestão de Mandetta no ministério é iminente.

No dia 15 de março, o presidente cumprimentou centenas de apoiadores no Palácio do Planalto ignorando as orientações do próprio ministro, que clamava por afastamento social. Já naquele momento, aliados de Mandetta o orientaram a pedir demissão. 

Mandetta foi questionado pelo ato de Bolsonaro por jornalistas, mas preferiu não atacar o presidente. No dia 20 de março, Bolsonaro deu a primeira declaração polêmica, evidenciando a crise entre eles.

Quatro dias depois, Bolsonaro usou o espaço nos veículos de comunicação para pedir o fim do isolamento social. No dia seguinte, Mandetta alinhou o discurso ao de Bolsonaro e disse que a estratégia adotada era precipitada. 

No dia 27 de março, o governo lançou a campanha ‘O Brasil não pode parar’.. Em primeiro de abril, Mandetta afirmou que só trabalha com ciência. E no dia seguinte, Bolsonaro pediu humildade ao ministro.

No dia 3 de abril, Mandetta disse que médico não abandona paciente.

Tanto as declarações de Bolsonaro, quanto as de Mandetta, eferveceram os bastidores da política em Brasília. No dia 6 de abril, Mandetta quase caiu, mas permaneceu em razão do apoio dos militares do governo. 

 

Wanderson Oliveira, secretário de vigilância em saúde do ministério e braço direito de Mandetta, pediu demissão ontem, mas Mandetta não aceitou.

Enquanto os principais líderes entram em desenfreado confronto, o número de casos confirmados e mortes por Covid-19 aumentam exponencialmente. Clóvis Monteiro, comunicador da SUPER RÁDIO TUPI, questiona a falta de foco dos líderes.

Em Brasília, a saída de Mandetta é uma questão de horas.

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