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Rio

Acusados da morte de congolês na Barra da Tijuca vão a júri popular

Em 2022, Moïse Kabagambe foi espancado até a morte por três homens em um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste

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Moïse Kabagambe
(Reprodução: Facebook)

A Justiça do Rio determinou que os réus Fábio Pirineus da Silva, Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca e Brendon Alexander Luz da Silva, acusados pela morte de Moïse Kabagambe, enfrentarão um júri popular. O crime ocorreu em janeiro de 2022, quando Moïse foi espancado até a morte por três homens em um quiosque na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

Após dois anos do incidente, os réus, que permanecem em prisão preventiva, responderão por homicídio doloso triplamente qualificado, incluindo motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. A decisão foi tomada pela juíza Alessandra da Rocha Lima Roidis, da 1ª Vara Criminal do Rio, que também determinou a manutenção da prisão dos acusados.

Relembrando o caso, Moïse Kabamgabe foi brutalmente agredido no dia 24 de janeiro de 2022, próximo ao Posto 8, na Barra da Tijuca, enquanto trabalhava por diárias em um quiosque. Ele teve as mãos e pés amarrados por fios e foi espancado com pedaços de madeira e um taco de beisebol após cobrar um pagamento atrasado.

O crime foi registrado por câmeras de segurança, expondo mais de 15 minutos de agressões. O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) confirmou que a causa da morte foi traumatismo torácico, com contusão pulmonar, resultante da brutalidade das agressões.

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