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Alunos da Faetec desenvolvem bengala inteligente

Projeto visa facilitar a vida dos deficientes visuais, dando uma maior independência e mais liberdade para andarem sozinhos, mas com segurança.

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Alunos da Faetec desenvolvem bengala inteligente
Alunos da Faetec desenvolvem bengala inteligente (Foto: Divulgação)

Não é novidade que deficientes visuais sofrem com os obstáculos numa cidade com pouca acessibilidade. Preocupados com isso, nove alunos da Escola Técnica Estadual João Luiz Nascimento (ETEJLN), pertencentes à Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC), em Nova Iguaçu, criaram uma bengala inteligente para oferecer uma experiência de navegação mais segura e autônoma. A Smart Cane (bengala inteligente), como é conhecido o protótipo, tem sensores que podem detectar obstáculos a uma distância de 2cm até 50cm.

O projeto teve a orientação dos engenheiros Mario Goretti dos Santos e Patrícia Bastos, do curso Técnico em Eletrônica da ETEJLN. Segundo o professor, que também é coordenador na unidade, o projeto visa facilitar a vida dos deficientes visuais, dando uma maior independência e mais liberdade para andarem sozinhos, mas com segurança.

“A Smart Cane pode facilitar a vida do deficiente visual de diversas formas, ampliando o senso de direção, espaçamento e lateralidade do usuário. E existe um botão de socorro, que também tem um objetivo muito importante, que é alertar alguém de confiança que o deficiente visual está correndo perigo ou está perdido”, explica Goretti.

Alunos da Faetec desenvolvem bengala inteligente
Alunos da Faetec desenvolvem bengala inteligente (Foto: Divulgação)

Para a execução deste projeto, foi necessário definir os componentes eletrônicos que seriam usados. Um desses componentes é o sensor de distância ultrassônico, que detecta obstáculos a uma distância de 2cm até 50cm. Esses sensores exercem a função de identificar os obstáculos no caminho e enviar a informação do obstáculo para a placa controladora da bengala, que vibra no respectivo lado em que se encontra o obstáculo, até que o obstáculo saia da área de detecção do sensor. Esses vibracalls se localizam em um manguito que é conectado à bengala por fios, no antebraço, pois essa região é mais sensível, possibilitando uma melhor usabilidade

Josias Batalha Filho, 16 anos, aluno do 2º ano do curso Técnico em Eletrônica, comentou que criar a bengala inteligente era um desafio e, ao mesmo tempo, uma maneira de ajudar quem precisa do equipamento para uso contínuo.

Alunos da Faetec desenvolvem bengala inteligente
Alunos da Faetec desenvolvem bengala inteligente (Foto: Divulgação)

“Escolhemos esse projeto pois queríamos nos desafiar com a criação dos códigos e dos circuitos que dão vida ao nosso projeto e claro, que além disso, também queríamos dar uma alternativa que desse mais independência e segurança para os deficientes visuais e deficientes visuais auditivos. E fazer esse projeto foi muito significativo para mim, além de ser uma prova de que eu sou capaz de fazer projetos de um nível maior. A bengala também é foi uma forma de provar que é possível trazer mais autonomia e segurança para os deficientes visuais através das novas tecnologias”, afirmou o estudante Josias.

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