Conecte-se conosco

Rio

Após ter atendimento negado, homem tropeça em calçada de hospital e morre atropelado por ônibus

O corpo de Gilson de Souza será enterrado nesta quarta-feira (06), em Irajá

Publicado

em

Será enterrado nesta quarta-feira (06), no cemitério de Irajá, o corpo de Gilson de Souza Lopes, de 57 anos, que morreu após ser atropelado por um ônibus na saída da Clínica da Família Aloysio Novis, na Penha, Zona Norte do Rio. Ele era morador do Morro do Sereno. Parentes acusam a unidade de ter negado atendimento a Gilson, que deixou o local tonto e se sentindo mal. Ele tropeçou num desnível na calçada em frente a clínica e morreu atropelado por um ônibus. O acidente aconteceu na manhã da última segunda-feira (04). Ainda segundo familiares, o corpo só foi retirado do local cinco horas depois.

Raquel Lopes, sobrinha da vítima, disse que estava em casa, em Campo Grande, quando recebeu a notícia sobre o falecimento do tio. Quando chegou na unidade de saúde encontrou o corpo do homem no meio da rua. “Se vocês tivessem atendido meu tio ou prestado socorro ao meu tio, ele não estaria morto, estaria sendo cuidado”, disse Raquel Lopes, sobrinha de Gilson de Souza Lopes, a uma das enfermeiras.

Em nota, a gerência da Clínica da Família Aloysio Novis lamentou a morte de Gilson, mas disse que não há registro de solicitação de atendimento médico por ele. Segundo a unidade, ele passou pela sala de espera e foi direto para a sala dos agentes comunitários de saúde, onde pediu uma informação sobre como ser inserido no SISREG e, em seguida deixou a unidade. Testemunhas contestam a versão dada pela Secretaria Municipal de Saúde e afirmam que houve negligência médica

“Os médicos falaram pra ele que ali não era emergência, ele estava passando muito mal, ele estava muito tonto. Mandaram ele procurar um hospital de emergência, Getúlio Vargas ou UPA da Penha, que ali não era lugar pra se tratar do que ele estava sentindo, que era tontura e muita dor de cabeça. Aí eu fiquei só observando, ele pediu ajuda aos médicos, aí falaram de novo pra ele, -vai na UPA ou no Getúlio Vargas-,” contou uma das testemunhas.

 

Continue lendo