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Região Serrana

Casal é preso acusado de tortura e homicídio qualificado em Petrópolis

Agentes coletaram inúmeras provas que possibilitaram concluir que uma criança foi brutalmente assassinada

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Imagem de viaturas da polícia
Foto: Divulgação/ PCRJ

Imagem de um homem em pé

Um homem identificado como Lucas Guimarães, de 24 anos e uma mulher identificada como Juliana Mirandella, de 29 anos, foram presos em flagrante na tarde desta sexta-feira (16), na Rua Rio de Janeiro, Quitandinha, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio. O casal é acusado de dos crimes de tortura e homicídio qualificado.

A Policia Civil tomou conhecimento da morte de uma criança, identificada como Angelina Mirandella, de apenas 4 anos de idade,  suspostamente por causas naturais. A criança foi socorrida a UPA do Centro às 19h dessa quinta-feira (15), e transferida a UTI do Hospital Alcides Carneiro e veio a  óbito às 21h10.

A morte de uma criança, nestas circunstâncias, causou enorme desconfiança aos policiais civis que, de imediato, inciaram uma série de diligências ainda na madrugada desta sexta-feira (16).

Foram identificadas e ouvidas dezenas de testemunhas, entre  vizinhos e parentes, foram coletadas imagens de monitoramento, foi realizada perícia criminal na residência da criança, e o laudo de necropsia atestou que Angelina morreu em decorrência  de traumatismo crânio encefálico  decorrente de ação contundente e hemorragia subdural difusa.

O laudo pericial caracaterizou a denominada sindrome de silvermam ou sindrome da criança espancada, havendo lesões com cicatrizações antigas e recentes.

Os agentes coletaram inúmeras provas que possibilitaram concluir que a criança foi brutalmente assassinada pelo padrasto Lucas Alves Guimarães e contou com a omissão criminosa da mãe.

Por fim, foram reunidas provas condundentes de sessões de tortura sofrida pela criança, uma delas em janeiro do ano corrente, quando teve ambas as mãos e as costas queimadas com água fervendo. A Polícia Civil solicitou a colaboração  da população para que toda e qualquer forma de abuso a crianças seja imediatamente comunicada.

Imagem de uma mulher em pé

Foto: Divulgação/ PCRJ

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