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‘Conseguimos enviar para o STF um terrivelmente evangélico’, afirma Bolsonaro sobre André Mendonça

Presidente da República comemorou a aprovação do nome indicado por ele para Corte e exaltou a "renovação" no Poder Judiciário

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Bolsonaro abraça André Mendonça
Presidente da República comemorou a aprovação do nome indicado por ele para Corte e exaltou a "renovação" no Poder Judiciário (Foto: Carolina Antunes/Presidência da República)
Bolsonaro abraça André Mendonça

Presidente da República comemorou a aprovação do nome indicado por ele para Corte e exaltou a “renovação” no Poder Judiciário
(Foto: Carolina Antunes/Presidência da República)

Um dia depois do Senado aprovar a indicação do advogado e pastor presbiteriano André Mendonça para ocupar uma cadeira do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), comemorou o fato de ter conseguido enviar para Corte um “homem terrivelmente evangélico”. Isto era uma antiga promessa do mandatário, feita ainda na campanha eleitoral de 2018.

“Hoje, para mim, para todos nós, para os cristãos, é um dia bastante feliz. Conseguimos enviar para o Supremo Tribunal Federal um homem terrivelmente evangélico. Um compromisso nosso de mandar para a Suprema Corte uma pessoa que tem Deus no coração”, afirmou o chefe do Executivo em discurso na manhã desta quinta-feira (02), durante formatura do curso de formação e graduação de sargentos da Escola de Sargentos de Logística em Deodoro, no Rio de Janeiro. Na ocasião, Bolsonaro estava acompanhado dos ministros Braga Netto, da Defesa, e Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional; além do deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ).

Para participar da solenidade, o presidente da República desembarcou na cidade do Rio de Janeiro às 10h30. Logo após a formatura militar, já por volta de 13h, o mandatário retornou para Brasília, onde assinou em uma cerimônia no Palácio do Planalto, no final da tarde, os decretos que instituem o auxílio-gás e o programa Alimenta Brasil.

Durante este segundo evento, Bolsonaro voltou a falar sobre o Supremo e a confirmação de André Mendonça como novo ministro da Corte. Segundo ele, o recém-nomeado membro do STF “não abrirá mão de defender a Constituição, a democracia e a liberdade”.

“Hoje em dia, eu não mando nos dois votos no Supremo, mas são dois ministros que representam, em tese, 20% daquilo que nós gostaríamos que fosse decidido e votado dentro do Supremo Tribunal Federal”, disparou o presidente, fazendo menção ao fato de que André Mendonça foi o segundo indicado por ele. O primeiro foi o ministro Kassio Nunes Marques, que tomou posse em novembro de 2020.

Ainda no discurso no Planalto, o chefe do Executivo ressaltou que o STF, assim como outros poderes, é “renovável” e que o próximo presidente eleito deverá indicar mais dois nomes em 2023. “Está polarizada a política. E quem porventura se eleger ou se reeleger no ano que vem vai indicar no primeiro semestre de 2023 mais dois nomes para o Supremo Tribunal Federal. Será uma enorme renovação para o Supremo. E todas as instituições, no meu entender, já que somos mortais, devem ser renovadas”, disse.

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