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Patrulhando a Cidade

Cozinheira perde parte da visão e da audição após ser agredida pelo filho usuário de drogas

Ela foi expulsa de onde morava e está há mais de um mês dormindo na casa de parentes e amigos

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em

violência contra mulher
Foto: reprodução

Apresentada em maio, a proposta ainda não entrou na pauta da Casa, mesmo com o aumento dos casos de agressão, importunação sexual e feminicídio (Foto; Reprodução)

Uma cozinheira, de 54 anos, moradora de Realengo, está há meses sofrendo agressões do filho que é usuário de drogas. O jovem de 25 anos chegou a ficar internado por seis meses em uma clínica de reabilitação, mas a mãe perdeu o emprego e não teve mais como arcar com as despesas e já acumula uma dívida de nove mil reais por conta desse tratamento. Ela conta que procurou a polícia civil e foi orientada a recorrer ao Fórum de Bangu, mas chegando lá, ouviu de uma atendente que deveria voltar à delegacia.

A cozinheira já perdeu parte da visão e da audição por conta dos chutes e socos desferidos pelo filho, que já tentou até atear fogo no corpo dela. Num relato emocionado, a cozinheira desempregada diz que precisa de ajuda pra internar o rapaz numa clínica e, relata que foi expulsa de casa por ele. Até a comida para os cachorros ela joga por cima do muro para os animais não morrerem e todos os objetos da casa já foram roubados pelo rapaz.

“Eu estou praticamente há um mês e 14 dias na rua, na casa da minha irmã, na casa dos outros. Pedindo aos outros ajuda, porque eu não posso voltar pra minha casa”, contou a mãe.

Procurada, a Polícia Civil não se pronunciou sobre o caso. Nesta quinta-feira (24), a Defensoria Pública do Rio orientou a mulher a procurar o Núcleo de Defesa a Mulher Vítima de Violência.

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