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Rio

Deputado afirma que retirada de navios da Baía de Guanabara é primordial para a navegação  

Remoção dessas embarcações, que atrapalhavam as manobras dos demais navios no Porto, é uma preocupação constante no que diz respeito a vazamentos e acidentes

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A retirada de 51 embarcações abandonadas na Baía de Guanabara foi louvada pelo deputado federal Júlio Lopes (PP), defensor da modernização dos portos em todo o país e que, quando esteve à frente da secretaria de Transportes em 2007, já havia realizado um estudo juntamente com a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Capitânia dos Portos e o almirante Lima Filho, que naquela época era capitão dos Portos do Rio e hoje está como conselheiro da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), para a remoção dessas embarcações que atrapalhavam as manobras dos demais navios no Porto, além de serem uma preocupação constante no que diz respeito a vazamentos e acidentes, como o ocorrido com o graneleiro São Luiz que colidiu com a Ponte Rio-Niterói durante uma ventania em 14 de novembro do ano passado.

“Acredito que agora com os esforços conjugados do estado, município, da União, do Ministério da Defesa e da ANTAQ, conseguiremos limpar e trazer de volta as belezas da Baía de Guanabara. Porém, o grande problema que vejo e que vem atrasando a retirada dessas embarcações, são os inúmeros impedimentos jurídicos, já que elas são abandonadas por uma série de razões. Vejo com enorme alegria essa ação iniciada pelo o secretário de Minas e Energia Hugo Leal, e do atual presidente de Docas Rio, Álvaro Savio, que começam a dar os primeiros passos nessa direção. Mas vale lembrar que o momento é sim de celebrar, mas principalmente de perseverar. Durante a viagem em que acompanhamos o presidente Lula a Portugal, conversei com o ministro da Defesa José Mucio, sobre a grande quantidade de navios abandonados. Na conversa, ouvi do ministro a garantia de que já havia um projeto prioritário em andamento com essa finalidade; ele disse ainda que usaria de todo seu pretígio para que junto com a Marinha do Brasil dessem um fim ao cemitério de navios”, explicou.

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