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Rio

Em ação social, pessoas com deficiência visitam o Pão e açúcar

Iniciativa do Governo do RJ e do Parque Bondinho Pão de Açúcar, marca o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência.

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Em ação social, pessoas com deficiência visitam o Pão e açúcar
Em ação social, pessoas com deficiência visitam o Pão e açúcar (Foto: Gil Soares)

Acessibilidade e inclusão. Essas foram as palavras que definiram a ação realizada nesta quinta-feira (21), pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSODH), que levou pessoas com deficiência pela primeira vez ao Parque Bondinho Pão de Açúcar, na zona sul do Rio. O passeio marca o dia 21 de setembro, que foi instituído aqui no Brasil como Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. O objetivo do ato é, além de dar visibilidade ao tema, estimular reflexões sobre os direitos e condições em que essas pessoas vivem em nossa sociedade.

Dez cidadãos fluminenses com diferentes deficiências participaram do passeio. A atividade foi desenvolvida por meio de uma parceria entre a Superintendência de Políticas para Pessoas com Deficiência (SPPD), da SEDSODH, com o Parque Bondinho Pão de Açúcar.

O Rafael Vitorino tem 18 anos. É uma pessoa com nanismo e paratleta de parabadminton. Acompanhado da mãe, ele tirou várias fotos e ficou feliz com a acessibilidade do local.

“É um motivo de muito orgulho estar aqui hoje, porque nós, pessoas com deficiência, somos muitas das vezes excluídos da sociedade por falta de acessibilidade. A pessoa com nanismo é infantilizada. A gente só quer o respeito”, comentou o jovem.

E ele não foi o único a ficar maravilhado com a proposta. A superintendente de Políticas para Pessoas com Deficiência, Jô Tavares, que usa cadeira de rodas, ficou admirada do fácil acesso que o Parque possui.

“Nós conseguimos transitar aqui sem precisar do auxílio de ninguém. Celebrar essas conquistas é um passo importante em direção a um turismo mais acessível e igualitário para todos”, disse.

A iniciativa é parte do projeto “Cultura do Pertencimento”, da SEDSODH, que busca fazer com que pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social se sintam incluídas na sociedade. PCDs são cidadãos, com deveres e direitos que devem ser respeitados. E, enquanto parte da sociedade, precisam participar da vida social e cultural da comunidade em que vivem.

O Parque Bondinho Pão de Açúcar conta com cadeiras de rodas para quem precisar, assim como rampas e elevadores adaptados. A empresa também distribui o colar de girassol, que identifica pessoas que possuem algum tipo de deficiência, seja ela visível ou não.

“O esforço para encantar não está somente na atração em si, mas em toda a infraestrutura ao redor. Isso inclui, é claro, os banheiros, que são adaptados, com cabines amplas e pias com acessibilidade. Os elevadores, por exemplo, funcionam como uma alternativa, além das escadas e rampas, para gestantes e pessoas idosas ou com mobilidade reduzida. Além disso, aderimos também ao Cordão de Girassol, usado para identificar pessoas com algum tipo de deficiência oculta, aquelas que não são imediatamente visíveis. E todas as pessoas colaboradoras estão sempre prontas para auxiliar, a qualquer momento, visitantes que necessitarem ou solicitarem”, comenta Fernanda Odete Pereira, Líder de Diversidade e Inclusão do Parque Bondinho.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trabalha com cinco tipos de deficiência: física, intelectual / mental, auditiva, visual e múltipla. Segundo a Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) de 2022, o Brasil tem 18,6 milhões de pessoas com deficiência, o que representa cerca de 8,9% da população a partir de dois anos de idade.

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