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Estagiária vaza ação policial e facilita fuga de membros do PCC: veja o que se sabe

A jovem repassou informações sigilosas da Vara Criminal à irmã advogada, que alertou criminosos ligados à facção

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Uma estagiária da Vara Criminal de Naviraí (MS) é investigada por vazar informações sigilosas de uma operação policial contra o PCC (Primeiro Comando da Capital). O caso foi revelado durante a Operação Argos Panoptes, deflagrada pela Polícia Civil do Mato Grosso do Sul (PCMS) na última terça-feira (14).

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As apurações começaram após a Operação Adsumus – Fase 2, realizada em 7 de outubro, que mirava integrantes da facção criminosa. Durante a análise de dispositivos eletrônicos apreendidos, os investigadores descobriram que a estudante havia repassado detalhes confidenciais da ação à irmã, uma advogada.

A profissional, por sua vez, informou o irmão, que compartilhou os dados em grupos de mensagens usados por membros do PCC.

Como a operação foi comprometida?

Nos aparelhos periciados, os agentes encontraram mensagens com informações precisas sobre a data da operação e até sobre o uso de um helicóptero policial.
O irmão das investigadas é conhecido da polícia por envolvimento com o tráfico de drogas e por simpatizar com a facção criminosa.

De acordo com a PCMS, o vazamento atrapalhou os trabalhos investigativos, já que alguns alvos não foram encontrados em suas residências e outros apagaram dados dos celulares antes da chegada das equipes.

Foto: Divulgação/PCMS

Quem participou da ação?

A Operação Argos Panoptes contou com o apoio da Delegacia Regional de Naviraí, da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) e da 1ª Delegacia de Polícia da cidade. O objetivo foi cumprir três mandados de busca e apreensão domiciliar.

Mesmo com o prejuízo causado pelo vazamento, quatro pessoas foram presas em flagrante por tráfico de drogas durante a Adsumus – Fase 2.

Por que o nome “Argos Panoptes”?

O nome da operação faz referência a Argos Panoptes, figura da mitologia grega descrita como um gigante de cem olhos, símbolo da vigilância constante. Segundo a PCMS, a escolha representa o trabalho atento e minucioso das equipes para identificar os responsáveis pelo vazamento e garantir a integridade de futuras investigações.

As três pessoas envolvidas — a estagiária, sua irmã e o irmão — são investigadas por crimes ligados a organizações criminosas.

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