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Rio

Governo do RJ publica decreto que autoriza reajuste salarial de professores

Valor do piso nacional de R$ 4.420 para uma jornada de 40h semanais será aplicado, proporcionalmente, a todas as carreiras do magistério

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Professores são nomeados pelo governador Cláudio Castro
Professores são nomeados pelo governador Cláudio Castro (Foto: Divulgação)

O Governo do Estado publica, nesta segunda-feira, no Diário Oficial, decreto que autoriza o reajuste na remuneração de 36 mil professores da ativa, aposentados e pensionistas. O pagamento é referente ao mês de maio e será realizado em folha suplementar em junho.

“Sabemos que ainda há muito a avançar, mas o governo tem feito um grande esforço dentro das possibilidades administrativas para garantir que nenhum professor da rede receba menos do que o piso nacional. Era uma injustiça que vinha ocorrendo há quase uma década”, afirma o governador Cláudio Castro.

Desde agosto de 2021, o governo já investiu, quase R$ 1 bilhão em benefícios para os profissionais do magistério fluminense. Neste período, foram pagos valores referentes ao Fundeb – com dois abonos correspondentes ao 14º e 15º salários – triênios, progressão de carreira, adicional de qualificação, cotas tecnológicas, auxílios alimentação e transporte, além de 20% de recomposição para todos os servidores.

É importante lembrar que o valor do piso nacional de R$ 4.420 para uma jornada de 40h semanais será aplicado, proporcionalmente, a todas as carreiras do magistério. O reajuste também será aplicado nos triênios dos servidores contemplados. A nova remuneração terá um impacto anual de R$ 150 milhões na folha da Educação.

Na última semana, uma decisão a partir de uma ação civil pública suspendeu os efeitos da aplicação escalonada do piso no plano de cargos e salários.

“Vamos continuar o diálogo constante com os demais órgãos de governo e representantes da categoria, e fazer o que for possível para encontrar soluções em busca da valorização do magistério e melhoria da qualidade da rede estadual de ensino. Por isso, pedimos aos professores que estão em greve que retornem às salas de aula para reduzir os prejuízos dos nossos alunos, muito prejudicados pela pandemia. Somente as escolas de portas abertas poderão garantir a melhoria da qualidade de vida dessas crianças e jovens que têm na escola um caminho de possibilidades e um futuro melhor”, afirma a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto.

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