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Governo dos Estados Unidos anuncia fim da missão no Afeganistão

Em uma rede social, o porta-voz do Talibã comemorou a retirada dos americanos: "Parabéns aos afegãos pela libertação e independência"

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Soldados do Talibã na região do aeroporto de Cabul, no Afeganistão
(Foto: Agência Brasil)
Soldados do Talibã na região do aeroporto de Cabul, no Afeganistão

(Foto: Agência Brasil)

Quase 20 anos depois do início dos conflitos, os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira (30) a conclusão da retirada das tropas militares do Afeganistão. De acordo com o general Frank Mckenzie, chefe do Comando Central do Pentágono no Oriente Médio, mais de 122 mil pessoas deixaram o país desde o dia 14 de agosto, sendo cinco mil americanos, em meio à tomada de poder do grupo terrorista Talibã.

O principal diplomata dos EUA no Afeganistão, Ross Wilson, estava no último voo de um avião C-17 dos EUA, que partiu às 16h39 (de Brasília) do Aeroporto Internacional de Cabul, disse o general, em uma coletiva de imprensa do Pentágono.

A retirada aérea de emergência chegou ao fim antes do prazo de terça-feira (31) estabelecido pelo presidente dos EUA, Joe Biden, que herdou um acordo de retirada de tropas feito com o Talibã por seu antecessor Donald Trump e decidiu no início deste ano concluir a retirada.

Os Estados Unidos e seus aliados ocidentais lutaram para salvar cidadãos de seus próprios países, bem como tradutores, funcionários de embaixadas locais, ativistas de direitos civis, jornalistas e outros afegãos vulneráveis a represálias do Talibã.

Atentado à bomba 

A retirada, no entanto, ficou ainda mais carregada de tensão após um atentado a bomba do grupo terrorista Estado Islâmico, rival tanto dos EUA quanto do Talibã, deixar mais de 180 mortos, incluindo 13 militares americanos, e mais de 200 feridos, na última quinta-feira (26). Após o ataque, o presidente Joe Biden prometeu vingança e garantiu que as vvítimas jamais serão esquecidas.

“Parabéns pela libertação”

Em uma rede social, o porta-voz do grupo terrorista Talibã comemorou a saí da do “último soldado americano” do país e parabenizou os afegãos por aquilo que foi chamado de “libertação e independência do Afeganistão”.

 

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