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Jovens e mulheres são os que mais têm depressão na pandemia

Jovens e mulheres são os que mais têm depressão na pandemia (Foto: Divulgação)

Uma pesquisa feita pelo Datafolha mostra que 44% da população desenvolveu algum problema psicológico durante a pandemia. Depressão e ansiedade são os transtornos que mais afetam mulheres e jovens entre 16 e 24 anos. Outro levantamento feito pela Abrata e Viatris diz que 56% dos jovens e 53% das mulheres relataram problemas característicos de ansiedade e depressão durante a pandemia.

Existem diversas causas que, sozinhas ou combinadas, podem vir a desencadear algum transtorno psicológico, tais como traumas, estresse, genética e até mesmo doenças físicas. É comum o paciente alternar entre quadros de ansiedade e depressão, pois uma condição pode gerar a outra. Para a psicóloga Claudia Melo, é muito importante pensar que a família, tendo consciência de que seu familiar está tendo crises de ansiedade e depressão, tenha a sensibilidade de buscar ajuda e dar o suporte adequado. “É preciso entender que essa pessoa não está inventando esses sintomas, e acolhê-la. Os familiares e amigos precisam entender seus papéis na vida dessa pessoa que está adoecida”, alerta.

Cláudia Melo, psicóloga (Foto: Divulgação)

Segundo Claudia, essas pessoas formam uma rede de apoio, que é o acolhimento que o paciente precisa. “Além de ir à terapia, que é imprescindível, a rede de apoio inclui as pessoas próximas. É como se fosse uma equipe, todos cooperando para que essa pessoa volte a ter qualidade de vida. É importante pensar qual a responsabilidade de cada um como profissional, amigo ou familiar na vida dessa pessoa”, esclarece.

Em alguns casos, principalmente nas famílias mais pobres, a ajuda profissional não chega, pois não há investimento na saúde pública. Claudia desabafa que “infelizmente a família de quem tem depressão não tem onde buscar ajuda e medicação. Faltam profissionais de psiquiatria dentro dos núcleos de saúde. Não se tem contratado essa equipe que precisa acolher quem está em sofrimento. Seria muito interessante que nossos governantes olhassem com mais sensibilidade para essas famílias. Quem não tem renda para pagar terapia e medicação fica sem saber o que fazer, e quem não tem uma rede de profissionais fica mais difícil ainda”.

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