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Justiça

Justiça do Rio decreta prisão preventiva de argentina acusada de injúria racial no Maracanã

De acordo com uma das testemunhas, Maria Belen Mautecci teria dito para a vítima “escuta aqui pedaço de macaca, é a minha vez”

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Justiça do Rio decreta prisão preventiva de argentina acusada de injúria racial no Maracanã
Justiça do Rio decreta prisão preventiva de argentina acusada de injúria racial no Maracanã (Foto: Bruno Murito)

A Justiça do Rio decretou a prisão preventiva da torcedora argentina acusada de injúria racial no Maracanã, durante a partida entre Brasil e Argentina pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026, na noite desta terça-feira (21).

De acordo com uma das testemunhas, Maria Belen Mautecci teria dito para a vítima “escuta aqui pedaço de macaca, é a minha vez”. Para a juíza que decretou a prisão, ficou demonstrada a prática de injúria racial, já que houve ofensa a dignidade e o decoro, em razão da cor, raça ou etnia.

“Trata-se de crime grave e recorrentemente praticado a despeito da profunda indignação por parte da sociedade e dos vários alertas emitidos por este Juizado através do sistema audiovisual deste estádio, inclusive em diversos idiomas. Indefiro o pedido de liberdade provisória, convertendo a prisão em flagrante em preventiva”, destacou a juíza em sua decisão. 

Ainda segundo o Tribunal de Justiça, outros 17 torcedores foram encaminhados ao posto do Juizado do Torcedor e Grandes Eventos por provocarem tumulto, desacato, resistência, furto, entre outros crimes. As punições aos infratores foram transações penais.

No caso de um dos detidos, identificado como Roberto Jefferson Gomes Peixoto, foi aplicada uma medida cautelar de afastamento dos estádios e comparecimento ao juízo.

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