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Mauro Cid desmaia ao ser informado sobre sua volta à prisão

Equipe de saúde do STF foi chamada para socorrer o militar, mas Cid teria se recuperado antes da chegada dos paramédicos

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(Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados)

O tenente-coronel Mauro Cid desmaiou ao ser informado que voltaria para a prisão, nesta sexta-feira (22), após depoimento na sede do Supremo Tribunal Federal. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, considerou que o militar descumpriu as medidas cautelares determinadas e tentou cometer o delito de obstrução da justiça.

Segundo o Correio Braziliense, Mauro Cid se sentiu mal após o anúncio da prisão dentro do STF. A equipe de saúde local teria sido chamada, mas o militar teria se recuperado antes mesmo da chegada dos paramédicos.

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, que chegou na sede do STF às 13h para prestar esclarecimento, recebeu voz de prisão imediatamente após prestar depoimento.

Mauro Cid é preso após prestar depoimento no STF

Cid, que estava impedido de se comunicar com os demais investigados e utilizar redes sociais, teve áudios vazados onde afirmava que sofria com pressão de alguns delegados da Polícia Federal (PF) para “confirmar narrativas que já vinham prontas”, disse o militar na gravação. Em outro ponto da gravação ele faz duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes e ao STF.

Preso no STF, Cid foi encaminhado ao Departamento de Polícia Especializada do DF, onde foi retirada a tornozeleira eletrônica que estava obrigado a usar desde a soltura, em setembro, após seis meses de prisão provisória.

Após o procedimento na Polícia Civil ele foi encaminhado à Superintendência Regional da PF, no Setor Policial Sul, onde deve realizar os procedimentos como o exame de corpo de delito e aguardar a escolta da Polícia do Exército que deve conduzir o militar para o Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, no Setor Militar Urbano, onde deve permanecer preso.

A defesa do militar, realizada pelo advogado Cezar Bitencourt, esteve boa parte da tarde na superintendência da PF, e quando saiu não quis falar com os jornalistas.

Em nota a defesa disse que as gravações vazadas são fruto de uma ação clandestina e dizem que Cid foi ilegalmente gravado em um momento de desabafo, nada além disso.

O diretor-geral da Polícia Federal, delegado Andrei Rodrigues, disse que protocolou, nesta sexta-feira (22), uma representação no STF para que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), explique “as graves acusações” contra a PF.

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