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Mauro Cid é preso após prestar depoimento no STF

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) foi preso após o vazamento de áudios em que ele afirma ter sido pressionado pela Polícia Federal durante depoimentos, onde fez criticas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF

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(Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados)

O tenente-coronel Mauro Cid, voltou a ser preso nesta sexta-feira (22), informou o Supremo Tribunal Federal. O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) foi preso após o vazamento de áudios em que ele afirma ter sido pressionado pela Polícia Federal durante depoimentos, onde fez criticas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.

As gravações foram notícias pela revista “Veja”, na última quinta-feira (21).

Antes de ser preso, Cid prestou, no STF, mais um depoimento relacionado à delação premiada firmada com a Polícia Federal. Lá, ele foi ouvido por um juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moares a respeito do conteúdo dos áudios revelados pela revista.

“Após o término da audiência de confirmação dos termos da colaboração premida, foi cumprido mandado de prisão preventiva expedido pelo Ministro Alexandre de Moraes contra Mauro Cid por descumprimento das medidas cautelares e por obstrução à Justiça. Mauro Cid foi encaminhado ao IML pela PF”, disse o STF, por meio de nota.

Nos áudios revelados pela “Veja”, Cid acusa Moraes (que homologou a delação) e agentes da Polícia Federal de estarem com a “narrativa pronta”, ou seja, de irregularidades ao longo do acordo e colaboração. De acordo com Cid, os investigadores “não queriam saber a verdade”.

Mauro Cid foi preso pela primeira vez em maio de 2023, na operação que investiga a falsificação de cartões de vacinação de Bolsonaro, parentes e assessores.

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