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Política

Mourão alega que pressão e emoção foram culpadas pelo ‘erro’ de militares em Guadalupe

Para Mourão, o fato da ação ter sido tomada de maneira impulsiva, impediu uma tragédia maior

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(Foto: Reprodução)

Em declaração dada à Rádio CBN, o vice-presidente da República Hamilton Mourão (PRTB) comentou acerca do caso, em Guadalupe, onde militares fuzilaram o carro de uma família com mais de 80 tiros, culminando na morte do músico Evaldo dos Santos Rosa. Para Mourão, “sob pressão e sob forte emoção, ocorrem erros dessa natureza”, e isso explicaria o equívoco cometido pelos agentes do exército.

Ainda segundo fala do vice-presidente, o fato da ação ter sido realizada no calor da emoção, impediu de ter sido algo de uma gravidade ainda maior: “Houve uma série de disparos contra o veículo da família. Você vê que só uma pessoa foi atingida, então, foram disparos péssimos. Porque se fossem disparos controlados e com a devida precisão, não teria sobrado ninguém dentro do veículo. Seria pior ainda a tragédia”.

Os militares alegam que houve um erro, e que confundiram o carro onde Evaldo e sua família iam para um chá de bebê, com o veículo de assaltantes.

Durante a entrevista, Mourão destacou que o caso segue sob investigação do exército, e caso seja comprovada a culpa dos militares, os mesmos devem responder por eles: “A gente não tem a mínima dúvida que, uma vez comprovada a culpabilidade dos militares que integravam aquela patrulha, eles serão submetidos ao julgamento e condenados na forma da lei, se for o caso.”

Nove militares seguem presos por conta da participação na ação. Já o soldado Leonardo Delfino, que também havia sido detido, foi liberado por não ter atirado contra o carro, de acordo os depoimentos colhidos. O caso segue sob investigação militar.

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