MP abre investigação para apurar ‘revacinação’ contra Covid-19

Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, em entrevista ao programa Cidinha Livre, a identificação foi possível porque quando a pessoa recebe o imunizante é feito um cadastro e a repetição de CPFs alertou as autoridades da prefeitura para o problema.

Segundo a o município, a prática além de antiética, pode configurar crime, pois quem recebeu mais do que a quantidade de doses previstas para o processo de imunização contra a covid-19, tira a vez de quem ainda não conseguiu se vacinar.

O Ministério Público entrou com um pedido para que a prefeitura do Rio a adote de maneira imediata, um conjunto de medidas, que possam impedir a prática da revacinação, como checagem no aplicativo ‘Conecte SUS’ ou no Sistema do Programa Nacional de Imunizações, se o candidato à vacinação já não possui outros registros nos Sistemas Informatizados por outra Vacina contra COVID-19.

O MP alerta ainda que  esse tipo de conduta configura fraude, bem como dano moral coletivo, e que, além da preocupação sanitária com o comprometimento do Plano Municipal de Vacinação, com indivíduos já vacinados desviando doses que deveriam ser direcionadas ao restante da população da cidade do Rio de Janeiro.