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Brasil

MP e Polícia Civil fazem operação contra grupo extremista

Os investigados são acusados de praticar, divulgar e instigar preconceito contra negros e judeus

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Foto: Tatiana Campbell / Super Rádio Tupi

Foto: Tatiana Campbell / Super Rádio Tupi

O Ministério Público do Rio de Janeiro, através do Grupo de Atuação Especializado no Combate ao Crime Organizado, o GAECO, em conjunto com a Polícia Civil, por meio da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, realiza, nesta quinta-feira (16), a operação Bergon, para combater grupos que praticam, divulgam e instigam atos de discriminação e preconceito em relação à raça, cor, etnia, além do crime de corrupção de menores. Até o momento, três pessoas foram presas.

Durante a investigação, com a quebra do sigilo de dados telefônicos autorizados pela Justiça, foi possível identificar a existência de grupos que se autodeclaram nazistas e ultranacionalistas para praticar e incitar atos criminosos. Os acusados, alguns adolescentes, publicaram em redes sociais e em aplicativos de mensagens fotos, imagens e textos de cunho racista, homofóbico, antissemita ou nazista.

Após uma ação, em maio deste ano, a Polícia Civil ao prender um homem e apreender computador e telefone, descobriu, através de uma perícia, a existência de grupos extremistas.

O objetivo é cumprir quatro mandados de prisão e 30 de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, e Rio Grande do Norte.

O nome da operação faz referência à freira francesa Denise Bergon, que desafiou nazistas ao abrigar e salvar a vida de dezenas de crianças judias durante a Segunda Guerra.

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