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Justiça

Neymar é dispensado durante julgamento sobre transferência para o Barcelona

Atacante do Paris Saint-Germain deve depor na sexta-feira (21)

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(Reprodução)

O jogador de futebol Neymar, 30 anos, e outros oito foram a julgamento, na cidade de Barcelona, na Espanha, nesta segunda-feira (17). Eles são acusados de fraude e corrupção na transferência do jogador brasileiro em 2013 do Santos para o Clube Barcelona. O brasileiro, que atualmente é atacante do Paris Saint-Germain, chegou, na manhã de hoje (17), em um voo privado de Paris, onde mora. Neymar passou cerca de duas horas no tribunal antes de ser dispensado pelo juiz.

Ele deve depor na sexta-feira (21). Vale ressaltar que os promotores espanhóis pedem uma pena de prisão de dois anos e multa de 10 milhões de euros ao réu. Eles também estão buscando uma pena de cinco anos de prisão para o ex-presidente do Barça Sandro Rosell e multa de 8,4 milhões de euros para o clube.

Segundo a empresa brasileira de investimentos DIS, que detinha 40% dos direitos de Neymar quando ele estava no Santos, durante a transferência do jogador, não recebeu sua parte legítima no negócio. A DIS solicitou uma pena de cinco anos de prisão para Neymar, multas no valor total de 149 milhões de euros e que o atacante seja vetado de jogar pela duração de qualquer sentença proferida.

Além de Neymar, os réus incluem os pais dos jogador, representantes dos dois clubes, os ex-presidentes do Barcelona Josep Maria Bartomeu e Rosell, e o ex-presidente do Santos Odílio Rodrigues. Todos negaram qualquer irregularidade.

O jogador chegou a rir quando o juiz José Manuel del Amo Sánchez sugeriu que ele deveria estar cansado depois de marcar o único gol no jogo entre o PSG e o Olympique de Marseille na noite deste domingo (16).

Neymar, com a conivência de seus pais e das diretorias do Barcelona e do Santos, traiu a confiança dos meus clientes”, afirmou o advogado da DIS Paulo Nasser durante entrevista coletiva, em Barcelona.

A advogada Maria Masso, da Baker McKenzie – empresa que defende Neymar e sua família — argumentou que o jogador não cometeu nenhum crime e que o caso que está sendo julgado ocorreu no Brasil, por isso os tribunais espanhóis não têm competência para processar a família Neymar. O atacante perdeu um recurso sobre o caso na Suprema Corte da Espanha em 2017, o que abriu caminho para o julgamento.

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