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SUPER RÁDIO TUPI completa 85 anos de prestação de serviços à sociedade

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(Foto: Talita Giudice/Super Rádio Tupi)

(Foto: Talita Giudice/Super Rádio Tupi)

O ano era 1935. O dia, 25 de setembro. Essa data marca o começo da história de uma emissora de rádio que tem a cara do povo e a marca do pioneirismo: a SUPER RÁDIO TUPI do Rio de Janeiro. Lá se vão quase 85 anos de história, de sucesso, de reinvenção e adaptação. A PRG-3 está aí, em pleno ano de 2020, com o fôlego de uma jovem e a experiência do tempo, conquistando ouvintes, formando opinião, prestando serviço, emocionando no esporte, inovando, desbravando novas tecnologias, batendo recordes de audiência. Vamos conhecer um pouco dessa história de 85 anos de muito trabalho, amor e cumplicidade?

 

O CACIQUE NO AR

Inaugurada a PRG-3

A inauguração da Rádio Tupi foi a realização de um sonho de um empreendedor da comunicação: o paraibano de Umbuzeiro, Assis Chateaubriand. A PRG-3 Rádio Tupi do Rio de Janeiro foi a primeira emissora de rádio dos Diários Associados, a cadeia de jornais de propriedade de Chateaubriand. Os estúdios ficavam num barracão na Rua Santo Cristo, 148. O primeiro transmissor tinha dez quilowatts de potência e foi trazido da Inglaterra, pelas mãos de Guglielmo Marconi, o inventor do rádio. Marconi veio pessoalmente participar da inauguração da nova emissora e descerrou a placa comemorativa. Sua chegada parou o Rio de Janeiro e teve repercussão nacional. Quatro anos antes, ele havia ligado diretamente de Roma, também a convite dos Diários Associados, a iluminação da estátua do Corcovado.

Era um momento histórico. Autoridades brasileiras e estrangeiras fizeram questão de prestigiar a estreia da nova emissora. Eram 12 horas daquele dia 25 de setembro de 1935. Grandes artistas se apresentaram no programa inaugural. A gravação do prefixo da Rádio Tupi (PRG-3) contou com a participação de índios Parecis, sob a direção de Lucília Vila-Lobos. “O Cacique do Ar”, apelido dado por Chateaubriand à emissora, estava oficialmente no ar.

Embora a inauguração oficial tenha acontecido em 25 de setembro, as transmissões da Tupi começaram 15 dias antes. Na noite do dia 15 daquele mês, houve a irradiação de um grande programa musical com orquestra, vários artistas e a apresentação de um coral formado por 120 professores. Eles cantaram o Hino Nacional, regidos pelo maestro Heitor Villa-Lobos. E em 20 de setembro, a Tupi transmitiu pronunciamentos de autoridades em comemoração ao aniversário da Revolução Farroupilha. Esse foi o primeiro registro jornalístico da PRG-3.

 

CONSTELAÇÃO

As estrelas da programação

Já imaginou uma emissora de rádio com um elenco formado por Silvio Santos, Chico Anysio, Chacrinha, Ary Barroso, Paulo Gracindo, Yoná Magalhães, Orlando Drumond, Lima Duarte, Dalva de Oliveira, Dorival Caymmi e Vicente Celestino? Pois esta é a Rádio Tupi do Rio de Janeiro. Todos estes nomes importantes da história da música, da cultura e da comunicação no Brasil passaram pelos microfones da Tupi. Um elenco que era uma verdadeira constelação.

Já nos primeiros anos, fizeram sucesso na emissora os programas ‘Hora do guri’, um infantil, e ‘Hora elegante’, um programa feminino.

A sede na Venezuela.

Nos anos 40, empenhado em fazer da Rádio Tupi a mais importante emissora do país, Assis Chateaubriand transfere os estúdios da emissora para o prédio número 43 da rua Venezuela. No andar térreo, ficavam os estúdios e o palco-auditório, inaugurados em 2 de fevereiro de 1941. Lá, ao vivo, se apresentavam importantes atrações da música nacional e internacional. Pelo microfone da PRG-3 o público ouvia a Orquestra Cassino de Sevilha, Maurice Chevalier, Josefine Becker e Nat King Cole. Carlos Galhardo, Silvio Caldas, Dircinha e Linda Batista, Dalva de Oliveira, Elizeth Cardoso, Jamelão, Luiz Gonzaga e Ataulfo Alves também faziam parte do elenco estrelar.

No rádio-teatro, artistas como Paulo Gracindo, Ioná Magalhães, Orlando Drummond, Lourdes Mayer, Paulo Porto, Heloísa Helena, Ida Gomes, Nancy Wanderley, Nádia Maria, Rodolfo Mayer, Silvino Neto, Ema D`Ávila, Chico Anísio, entre outros interpretavam personagens inesquecíveis. As radionovelas tinham destaque na programação da emissora.

Também encantavam o público o humorístico ‘Chez Badoux’, o ‘Toque Maestro’ e a ‘Rua da alegria’, programas apresentados do auditório por Antônio Maria. ‘Calouros em desfile’ era outro sucesso. Ary Barroso comandava a atração que lançou vários nomes consagrados da música brasileira.

Calouros em desfile

Pouca gente sabe, mas no final da década de 40, precisamente em 1949, um incêndio atingiu os estúdios da Rádio Tupi. A equipe teve de transferir as operações temporariamente para outro local e boa parte dos arquivos foram perdidos. Pouco tempo depois, a emissora reconstrói as instalações e inaugura o maior estúdio-auditório da América Latina, chamado de “o Maracanã dos Auditórios”. A acústica era perfeita. O palco tinha capacidade para abrigar uma orquestra de 20 músicos. Os artistas eram recebidos pela plateia bem vestida, que vibrava e aplaudia seus ídolos.

Auditório da Rádio Tupi

Foi no ‘Maracanã dos Auditórios’ que mil e quinhentas pessoas puderam acompanhar a Copa do Mundo de 1950. De lá também eram transmitidos famosos programas da época, como o ‘Incrível, Fantástico, Extraordinário’, apresentado por Almirante, Henrique Foréis Domingues, “a mais alta patente do Rádio”. Também no auditório, Júlio Louzada comandava o ‘Paquetá em Serenata’ e Paulo Gracindo apresentava o Rádio Seqüência G-3. Nessa época, a Rádio Tupi contava com três estúdios, três orquestras, dois conjuntos regionais, e grande número de artistas e locutores contratados.

Nas décadas de 1970 e 1980, o ouvinte da Rádio Tupi acompanhava o sucesso dos programas de Antônio Carlos, Colid Filho, Paulo Barbosa, Paulo Lopes e Cidinha Campos, entre outros grandes comunicadores. Em 2020, Cidinha está de volta à emissora e reencontrou a “torcida amiga” de que tanto fala nos programas. Mas, afinal, quem é essa torcida amiga? “É a torcida dos amigos aqui de dentro e a torcida do público”, afirma Cidinha. A comunicadora relembra como a expressão surgiu: “Quando fiquei grávida do meu filho Ricardo foi uma torcida enorme pra ele nascer. Eu quase o perdi. Um tempo depois, quando ele tinha três ou quatro anos, ele teve meningite e quase morreu. Mas foi salvo e não ficou nenhuma sequela. Desde então, a torcida amiga da Tupi passou a vida inteira querendo saber como estava meu filho. Essa é a torcida. A Tupi é uma família de fato e, por isso, é que as outras famílias se identificam com a gente. É uma coisa de troca”.

“Tem um verso que define muito bem que define o meu sentimento com a Tupi: ‘Pena que tão longo amor seja para tão pouco curta a vida'” Cidinha Campos.

A família Tupi sempre contou com a palavra amiga de grandes comunicadores. Os programas esbanjam interatividade e criatividade. Há quadros de humor, musicais, entrevistas e muito mais. Um dos atuais líderes de audiência no rádio brasileiro, pelas ondas da Tupi, Clóvis Monteiro afirma que os comunicadores da Tupi sempre se destacaram pela originalidade. Clóvis lembra que “Collid Filho, o dono da noite, conversava com seus ouvintes como estivesse na sala da casa deles. Antônio Carlos fazia seu programa ainda na madrugada, mas quem ouvia, tinha a certeza que seu auditório estava lotado. Cidinha Campos a partir das nove horas da manhã, entrava no ar “com o pé na porta” e fazia eco pela cidade”.

“A Super Rádio Tupi sempre foi uma referência no rádio brasileiro, seja pela programação popular original seja pela forma de inserir a população, os ouvintes nos seus programas, dando voz aos ouvintes, quando poucas emissoras se atreviam a fazê-lo” – Clóvis Monteiro.

Os grandes nomes do passado se somam às estrelas contemporâneas: Alexandre Ferreira, Garcia Duarte, Mário Belisário, Antonio Carlos, Clóvis Monteiro, Isabele Benito, Francisco Barbosa, Cidinha Campos, Pedro Augusto, Heleno Rotay, Washington Rodrigues, Luiz Ribeiro, Cristiano Santos, Wagner Menezes, Vivi Romanelli, Valéria Marques, Carlinhos de Jesus, Renata Henriques, Ciro Neves… e por aí vai. Uma constelação de talentos conectados à milhões de ouvintes no rádio e nas plataformas digitais da Rádio Tupi.

 

JORNALISMO

“O Rio é o povo e o povo é a Tupi”,

Desde o início, o Jornalismo teve destaque na Rádio Tupi, sendo até hoje um dos pilares de seu sucesso. As diretrizes eram servir a sociedade de maneira responsável e isenta, trabalhando para esclarecer os fatos em prol da realidade e prestar serviço. Deu trabalho, mas a emissora construiu, ao longo do tempo, essa ligação com o público ouvinte e conquistou credibilidade com seus noticiários e reportagens.

Em 1937, a equipe da Rádio Tupi contava com redatores e repórteres, uma verdadeira agência de notícias para manter o público bem informado. A emissora inovou ao usar manchetes, seções, separações musicais e sonoplastia nas edições de seus “jornais falados”.

Foi a Tupi a primeira emissora de rádio a anunciar o fim de Segunda Guerra Mundial. O ‘Grande Jornal Falado Tupi’ inovou com um texto mais objetivo e a preocupação com o estilo da locução. Nas reportagens externas, o ‘Comandos da Tupi’ informava e prestava serviço. Outro destaque na história do radiojornalismo da Tupi foi o programa ‘Caleidoscópio’. Transmitido durante a Segunda Guerra Mundial e apresentado por Carlos Frias. O programa trazia comentários e análises sobre o conflito. As informações sobre a guerra iam ao ar no ‘Boletim da Guerra’.

Nos anos 60, o ‘Grande matutino Tupi’ era uma referência. O noticiário reproduzia as notícias de O Jornal, publicação também dos Diários Associados.

Também nos anos 60 surge mais um fenômeno de audiência: a ‘Patrulha da Cidade’. A primeira edição foi ao ar no dia 2 de janeiro de 1960, uma segunda-feira. Criada por Afonso Soares, a Patrulha apresentava as notícias policiais, com textos curtos e recheados de gírias tanto da polícia quanto dos bandidos. O programa se tornou um sucesso de audiência e está no ar até hoje. Com 60 anos de história, a ‘Patrulha da Cidade’ continua sendo uma das principais atrações da emissora e faz centenas de milhares de ouvintes pararem na hora do almoço para escutarem o programa. Pela Patrulha passaram Samuel Correa, Nelson Batinga, Juarez Getirana (o Gegê), Nélio Bilate, Coelho Lima e inúmeros radio atores, produtores, jornalistas e sonoplastas, como Salvador Ayello, que está há mais de 45 de Rádio Tupi e vivenciou uma transformação ao longo desse tempo. “Nós não tínhamos vinheta. Eu abria o microfone, colocava a fita pra rodar e falava, falava, falava. Fazia os sons com a boca. Lembro do ‘vai lavar esse rabo’. E fui arrumando esses efeitos. Hoje é muito mais fácil, tem milhões de músicas. Antigamente era disco, vinil. A minha vida era isso. É ainda é”, brincou o sonoplasta.

E o jornalismo da Rádio Tupi segue acompanhando tudo que acontece no Brasil e no mundo, mantendo o público informado 24 horas por dia, através dos noticiários ‘Sentinelas da Tupi’ e ‘Tupi Notícias’.

Luiz Ribeiro é um dos mais fortes nomes da história do jornalismo da SUPER RÁDIO TUPI. O jornalista está na emissora desde 1993 e comenta sobre a expressão “Sentinelas da Tupi”, nome do principal jornal da emissora. Para ele, a interlocução entre os nomes é vigente e genuína pois se trata de um boletim de caráter espião: “Veja que é tudo muito bem encadeado. O nome ‘Sentinelas da Tupi’, por mais que se tente dar um ar de modernidade, no meu ponto de vista, não é um nome envelhecido pelo processo. A gente precisa pensar no conceito do que é sentinelas. Sentinelas é aquele que toma conta, que vigia. Aquele que vai denunciar se houver alguma coisa errada. É isso que o jornalismo pretende fazer. Alertar a sociedade quando há algum risco, como ameaça à democracia, quando há risco de enchente, de contágio de uma doença, quando o poder político passa do limite. Tudo isso é trabalho de sentinelas. Então, para contextualizar, o jornalismo da Rádio Tupi, nessa trajetória, prestou e presta um grande serviço ao Brasil e à comunidade”, contemplou Ribeiro.

“A rádio Tupi faz um bom jornalismo de rádio porque durante todo esse tempo ela usou as ferramentas que o jornalismo de rádio tem, ou seja, velocidade e rapidez na informação, contextualização de texto e a ênfase que se dá quando vai ao ar, seja o locutor, seja o repórter” Luiz Ribeiro.

E a prestação de serviço está 24 horas no ar. O Ouvinte da Tupi sabe que pode contar com o apoio de toda a equipe de jornalismo e de vozes poderosas como a de Isabele Benito, sempre à serviço do povo. Há dois anos na Tupi, a comunicadora, dona dos slogans “Tá Feio ou Tá Bonito” e “Dedo Na Cara”, passou a ser uma das principais referências jornalísticas da emissora. “É uma grande responsabilidade ser uma voz em meio a tantos craques da Rádio Tupi porque é uma rádio que significa família e herança. É a avó que ouve, que acostuma o filho, que acostuma o neto. É muito importante a gente fazer e acompanhar as mudanças do mundo e falar sobre elas”, disse Isabele.

“A Tupi é um canhão de informação pra ajudar as pessoas e mudar coisas erradas. É companhia do ouvinte, mas também é a voz do povo. Eu sempre penso na importância e no privilégio de estar ali. A prestação de serviço é a grande responsabilidade de um comunicador e da rádio. Ter uma SUPER RÁDIO TUPI na cobrança pelo certo é fundamental na vida das pessoas” – Isabele Benito.

 

ESPORTES

A Seleção Brasileira do Rádio

No esporte a Tupi é líder! Cada lance, cada notícia, cada jogo, cada gol significa muito para a emissora. É a lembrança de seu avô ouvindo o rádio e torcendo para o seu time. Ou então do seu pai comemorando um gol. Pode ser aquele do Flamengo na final do mundial de 81. Ou aquele outro do Vasco na final da Libertadores de 98. O gol de barriga de Renato Gaúcho pelo Fluzão. Ou então do Túlio Maravilha no título brasileiro do Botafogo em 95. Independente do seu time, da sua torcida, todos estão ligados na verdadeira Seleção Brasileira do Rádio. Uma seleção que teve e tem muitos craques. Desde Ary Barroso, narrando com emoção os jogos do Mengão e tocando uma gaitinha a cada gol que saia, passando por Oduvaldo Cozzi, João Saldanha, José Cabral, Doalcei Bueno de Camargo, Oswaldo Moreira, José Maria Scassa, Chico Anysio, Jorge Nunes e muitos outros.

Wagner Menezes, apresentador do Giro Esportivo há 20 anos, lembra que a emissora foi a primeira a dar ênfase à cobertura dos jogos da Loteria Esportiva. “No ‘Loteria esportiva Tupi’ o Brasil inteiro ouvia para saber primeiro os resultados. Todos os 13 jogos da loteca eram acompanhados pela equipe de esportes da rádio. As outras emissoras do Brasil copiaram o formato.”

O “Apolinho” Washington Rodrigues conhece bem a história da Rádio Tupi. Está há 21 anos em sua segunda passagem pela emissora (a primeira foi em 1974), atuando como comentarista esportivo e comunicador. Ele afirma: “A Tupi é uma vitoriosa e uma formadora de talentos. Lembro eu, garoto, ouvindo um programa chamado ‘Mesa de Botequim’ com Ary Barroso e José Maria Scassa. Eu não perdia e ouvia com a máxima atenção.”

“A Tupi tem tradição do esporte e no jornalismo. É uma jovem que tem história pra contar” –  Washington Rodrigues.

Hoje, a Seleção Brasileira do Rádio é formada por José Carlos Araújo, Washington Rodrigues, Gerson, Gilson Ricardo, Dé o Aranha, Evaldo José, Bruno Cantarelli, Odilon Junior, Rubem Leão, Ricardo Moreira, Geraldo Sena, Paulo Cézar Cajú e uma dezena de repórteres, produtores e operadores de áudio que dão forma ao show de cobertura esportiva realizada pela Tupi.

 

FÉ E ORAÇÃO

A esperança está no ar

Se existe uma palavra que represente a programação da Tupi em todos esses anos, essa palavra é fé. Não apenas pelas vezes aclamadas nas dificuldades e circunstâncias que a vida propõe. Mas, principalmente, por ter se tornado uma fiel companheira aos seus ouvintes desde o início de sua trajetória. A oração é presente em vários programas da grade. A esperança está presente no dia a dia, para que o povo amigo da Tupi tenha força pra seguir no caminho. E desde sempre fora assim. Está no escopo, no mesmo pacote.

Como não lembrar das orações e simpatias de Nena Martinez? “Meu peixinho querido”… Como não citar Júlio Louzada? Durante cinco décadas, sempre às 18 horas, o comunicador fez as famílias rezarem através do rádio a oração da Ave Maria e se emocionarem com os quadros “Pausa para a meditação” e “Eu acredito em milagres”.

O comunicador Pedro Augusto, marca desta representação da crença, tem 28 anos de casa, e apresenta atualmente a oração das 18 horas. Ele relembra “Quando eu vim para o Rio de Janeiro, quem fazia a oração de Ave Maria era o Júlio Louzada. Todas as emissoras de rádio do Brasil inteiro começaram a imitar. Ele foi o grande apresentador da Ave Maria no rádio. Naquela época, o Júlio estava muito doente e disse ao diretor da emissora que, se acontecesse alguma coisa com ele, era pra eu fazer o Angelus.”

 

A RÁDIO DO SÉCULO 21

Segue a líder

Com as novas tecnologias e plataformas digitais, a sempre pioneira Rádio Tupi, se modernizou, avançou com tudo e hoje distribui seu som poderoso não só pelo dial FM 96,5. A Tupi está também nos aplicativos, na internet, nas redes sociais, no Youtube, em Podcasts. A emissora tem um site dinâmico e informativo – www.tupi.fm, que disponibiliza os conteúdos que vão ao ar na programação, mas oferece também conteúdos exclusivos. O ouvinte pode recorrer ao ‘Tupi+’ e ouvir os programas que já foram ao ar e estão disponibilizados on demand. Desde 2014, a emissora ocupa instalações modernas, munidas da mais alta tecnologia para produção e transmissão de áudio, com 11 estúdios totalmente integrados. Coordenador Técnico da emissora, Marcio Barros destaca que foi “um projeto inovador com um novo conceito de um sistema totalmente digital. A Rádio Tupi foi uma das pioneiras no Brasil na implementação do sistema de áudio por IP e a primeira no Brasil com um sistema tão grande, onde dezenas de cabos de áudio foram substituídos por um único cabo de rede e a qualidade de áudio é muito superior ao antigo áudio analógico”.

Utilizando toda essa moderna tecnologia e, através dela, levando ao ouvinte o melhor conteúdo, está uma equipe de centenas de produtores, jornalistas, editores, sonoplastas e outros profissionais. O trabalho é duro, muitas vezes cansativo, mas feito com muita dedicação e carinho.

Há 30 anos, Márcia Cristina Pinho era uma entre as centenas, quiçá milhares, de estagiárias que a SUPER RÁDIO TUPI já teve. Em 2020, e apenas como Márcia Pinho, a moça promissora de outrora é a chefe de jornalismo da emissora. Sua tarefa é unificar um time de repórteres, editores e estagiários que se multiplicam nas tarefas de rádiojornalismo e webjornalismo numa mesma redação. “Meu primeiro estágio, meu primeiro emprego foi na rádio Tupi. Imagina pra mim, que estou voltando tanto tempo depois para fazer aquela rádio que quase todo mundo já sabia mais ou menos como funcionava ser ainda maior e mais presente em outras mídias?!”, refletiu.

“O público da internet é o mais jovem. E o da rádio é o mais velho. Toda essa mistura e inovação transforma o desafio mágico. Ter a sensação de que o rádio não tem fim é uma realização” – Márcia Pinho.

O diretor artístico da SUPER RÁDIO TUPI, Marcus Di Giacomo, corroborou com Márcia Pinho ao explicar que o grande beneficiário dessa integração é a sociedade: “O propósito da Tupi é expandir seu conteúdo através de todas as plataformas disponíveis. Dos mais tradicionais aos mais atuais; do impresso à internet; do dial aos podcasts. Com isso, a população pode escolher a forma como deseja consumir uma comunicação responsável, que preza por um jornalismo ético, sério e responsável, entretenimento e missão social”, avaliou Di Giacomo

Assim é a Rádio Tupi, da portaria à redação, sem exceção. Dos estagiários aos comunicadores, passando pelos sonoplastas e operadores de áudio, que dão vida e emoção àquilo que se faz na produção, sem discriminação. Uma turma que luta, com competência, dedicação e simplicidade, para conquistar ouvidos, para reunir a família e semear confiança, parceria, lealdade, fidelidade, cumplicidade. É a mesma PRG-3 cunhada por Chatô, o mesmo DNA, a mesma essência. Moderna, cativante, vibrante, alegre, prestadora de serviço, companheira em todos os momentos e imensamente conectada – agora mais do que nunca – com a verdadeira e imortal FAMÍLIA TUPI!

Na internet, no rádio e agora nas bancas, “Segue a líder!”.

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