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Política

[OUÇA] ‘Enviou mensagem num dia e foi respondido no mesmo dia’, conta repórter Sarah Teófilo

Repórter do Correio Braziliense, comentou sobre repercussão da CPI da Covid, no Programa 'Cidinha Livre', nesta terça-feira (3)

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Sarah Teófilo
(Foto: Reprodução)
Sarah Teófilo

Sarah Teófilo conta sobre depoimento de reverendo na CPI da Covid (Foto: Reprodução)

Sarah Teófilo, repórter política do Correio Braziliense, participou de uma entrevista exclusiva no Programa ‘Cidinha Livre’, na Super Rádio Tupi e relatou toda a repercussão sobre o depoimento do reverendo Amilton Gomes de Paula na CPI da Covid-19. Amilton é considerado peça-chave para explicar a negociação, em nome do governo, da compra de 400 milhões de doses da AstraZeneca com a Davati.

Presidente da Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), o reverendo atuou no acordo de vacinas contra a Covid junto com a Davati, empresa americana que o Cabo Luiz Paulo Dominguetti disse em depoimento atuar como vendedora de imunizantes contra a doença de forma autônoma.

“Os senadores estão tentando entender a motivação da Senah para ajudar a Davati. O reverendo disse que não tem relação com o governo, mas os parlamentares não sabem como ele foi recebido de maneira tão célere pelo Ministério da Saúde enquanto outros grandes laboratórios, como Pfizer e o Instituto Butantan trocavam email e tinham dificuldade de negociar vacinas com o governo federal”, disse a repórter. “Ele informou que enviou mensagem em um dia e foi respondido no mesmo dia. Como alguém que não tem relação, foi atendido de forma bem rápida”, completou.

Durante o programa, a jornalista também comentou o fato da Comissão ter aprovado o pedido da Justiça para afastar Mayra Pinheiro, conhecida como ‘Capitã Cloroquina’, do cargo de secretária de Gestão do Trabalho e da Educação no Ministério da Saúde.

“Esse pedido foi feito pelos senadores por causa daquele vídeo que foi obtido por uma quebra de sigilo do email da Mayra que mostra ela tendo uma conversa com um aoutra pessoa que tava ajudando ela antes dela depor no Senado. Ela diz que iria enviar as perguntas aos senadores que atuavam junto dela. Ela até disse assim: ‘Eles jogam a bola para eu marcar o gol’, então os parlamentares interpretaram que ela poderia estar atrapalhando nas investigações”, contou Sarah.

Ouça a entrevista completa abaixo:

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