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Política

PF executa mandados de busca em investigação sobre ofensas aos ministros do STF

Ação de procura acontece em cidade dos estados de São Paulo, Distrito Federal e Goiás

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(Foto: Reprodução)

Nesta terça-feira, a Polícia Federal (PF) cumpre oito mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), relacionado a ação, que corre em segredo de Justiça, sobre calúnias e difamações contra a Corte e os ministros. As buscas estão sendo realizada nos estados de Goiás, Distrito Federal e São Paulo.

Candidato derrotado ao governo do Distrito Federal nas eleições de 2018, o general Paulo Chagas informou, por meio das suas redes sociais, que é um dos alvos dos agentes federais: “Caros amigos, acabo de ser honrado com a visita da Polícia Federal em minha residência, com mandado de busca e apreensão expedido por ninguém menos do que ministro Alexandre de Moraes. Quanta honra! Lamentei estar fora de Brasília e não poder recebê-los pessoalmente”.

Os outros alvos dos mandados de busca e apreensão são Omar Rocha Fagundes, Sergio Barbosa de Barros, Gustavo de Carvalho e Silva, Carlos Antonio dos Santos, Erminio Aparecido Nadin e Isabella Sanches de Souza Trevisani. Já o nome do oitavo mandado ainda é desconhecido.

Os mandados de busca e apreensão foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito instaurado em março, para apurar a divulgação de supostas ofensas e injúrias contra ministros da Corte. Ao anunciar a abertura, o presidente da Corte, o ministro Dias Toffoli, referiu-se à veiculação de “notícias falsas (fake news)” que atingem a honorabilidade e a segurança do STF, de seus membros e parentes.

No despacho dos mandados executados nesta terça, o ministro Alexandre de Moraes diz que foram constadas “a postagem reiterada em redes sociais de mensagens contendo graves ofensas a esta Corte e seus integrantes, com conteúdos de ódio e de subversão da ordem”.

Moraes determinou ainda que durante as buscas fossem apreendidos celulares, tablets e computadores, além de bloqueadas todas as contas dos investigados em redes sociais: “Determino o bloqueio de contas em redes sociais, tais como Facebook, WhatsApp, Twitter e Instagram, desses mesmos investigados”.

As informações são da Agência Brasil e do portal G1.

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