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Capital Fluminense

Policial civil morto no Itanhangá fazia renda extra para pagar faculdade da filha

Eduardo Paiva de Queiroz, de 49 anos, atuava como segurança particular quando foi baleado

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Policia civil fazia renda extra como segurança particular
Policia civil fazia renda extra como segurança particular - Foto: Reprodução/Redes Socias
Policia civil fazia renda extra como segurança particular

Policia civil fazia renda extra como segurança particular – Foto: Reprodução/Redes Socias

O secretário da Polícia Civil do Rio, Allan Turnowski, informou pelas redes sociais que o inspetor Eduardo Paiva de Queiroz, 49, morto na madrugada deste sábado (11), no Itanhangá, Zona Oeste da cidade, complementava a renda fazendo segurança particular para pagar a faculdade da filha que cursa medicina. O Portal dos Procurados divulgou, neste domingo (12), um cartaz para colaborar nas investigações. O Disque Denúncia oferece uma recompensa de R$ 5 mil por quem der informações que levem à localização dos criminosos.

“Hoje mataram um policial civil que trabalhava na segurança de VIP’s para poder pagar a faculdade de Medicina da filha. Qual a dificuldade de entender que não são suspeitos, não são vítimas, são criminosos”, escreveu Turnowski.

Secretário da Polícia Civil faz publicação após morte de agente

Secretário da Polícia Civil faz publicação após morte de agente – Foto: Reprodução/Redes Sociais

O agente era lotado no Núcleo de Segurança Institucional. De acordo com a Polícia Militar, policiais da área estavam em patrulhamento pela Estrada das Furnas, altura do nº 2.549, próximo a antiga Fabrica de Mármore, quando escutaram disparos. Ao chegarem no local, foram atacados por três criminosos, que estavam em um Ônix prata, e houve confronto.

Os bandidos fugiram e, durante as buscas, os PMs encontraram um carro, modelo Jeep Compass preto, com duas pessoas feridas. Os policiais militares levaram as vítimas para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, mas elas não resistiram. No carro, também estava Willians Pereira da Silva, de 37 anos.

Segundo a plataforma Fogo Cruzado, em 2021, 171 agentes de segurança baleados na Região Metropolitana do Rio. Deste total, 77 morreram. A Delegacia de Homicídios tenta identificar os três criminosos responsáveis pelo crime.

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